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O aumento progressivo do consumo de fast-food pode causar danos à saúde

A comida é parte essencial das nossas vidas e o papel da alimentação vai muito além da simples nutrição do corpo. O aumento progressivo do consumo de alimentos não saudáveis, também conhecidos como fast-food, está fazendo com que a obesidade ultrapasse a fome como maior problema do mundo em termos de comida e nutrição.

O que é fast-food?

O termo fast-foodsignifica comida rápida. Trata-se de um setor de alimentos diferenciado, onde a padronização, a mecanização e a rapidez atraem os clientes. Esse modelo de produção industrial foi desenvolvido nos Estados Unidos, segundo os princípios fordistas, e comercializado por empresas transnacionais em grandes redes de franquias.

As grandes cadeias de lanchonete são as maiores representantes desse tipo de alimentação, que se espalhou pelo mundo a partir da década de 1970. Com o crescimento das cidades e do acúmulo de tarefas diárias, muitas pessoas passaram a buscar a alimentação rápida e prática como forma de ganhar tempo. Porém, deixaram de lado a preocupação com os nutrientes dos alimentos.

Para produzir uma grande quantidade de alimentos, esses restaurantes contam com cozinhas bem equipadas e com a infraestrutura necessária para que tudo saia no tempo programado. Além disso, o ambiente de consumo é, muitas vezes, relativamente desconfortável, de modo a incentivar a rápida ingestão dos alimentos.

O fast-food e os danos à saúde

Comer fast-food, apesar de ser bastante prático para o dia a dia, pode causar vários danos à saúde. A obesidade, que surge em consequência da grande quantidade de calorias e gorduras saturadas presentes nesses produtos, é o principal risco decorrente do consumo desses alimentos. Além da obesidade, podemos destacar as doenças associadas com o ganho elevado de peso, como diabetes e problemas cardiovasculares.

Esse tipo de alimento também caracteriza-se pela falta de nutrientes necessários à saúde do organismo. Um exemplo são as vitaminas do Complexo B, que são encontradas em quantidades bastante baixas. Estudos realizados na Espanha relatam que essa carência nutricional aumenta os riscos de depressão e que pessoas que fazem consumo constante de fast-food apresentam 51% de chances a mais de desenvolverem a doença.

Além desses prejuízos à saúde, um trabalho realizado na Nova Zelândia indica que os fast-food podem desencadear vários outros problemas que até então não eram relacionados com esse tipo de alimento. Segundo esse estudo, pessoas que se alimentam dessas comidas de preparo rápido por pelo menos três vezes durante a semana são mais suscetíveis a desenvolver quadros de asma alérgica, eczema e rinite.

O Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto Karolinska, em Estocolmo, também realizou estudos e descobriu que os lanches do tipo fast-food relacionam-se com o aumento do risco de desenvolvimento de Alzheimer. De acordo com pesquisadores, a grande quantidade de gorduras e colesterol, associada a fatores genéticos, causa danos no cérebro que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

A cultura do fast-food

Uma pesquisa realizada pela empresa norte-americana Gallup, revelou que as pessoas com melhores condições financeiras consomem mais fast-food que os indivíduos de camadas sociais mais baixas. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, envolveu 2027 adultos maiores de 18 anos e abrangeu uma diversidade de classe, gênero, faixa etária e etnia.

Os resultados mostraram que 57% dos jovens entre 18 e 29 anos consomem fast-food pelo menos uma vez na semana, e essa porcentagem vai decrescendo à medida em que as pessoas vão ficando mais velhas. Os homens estão em maior porcentagem que as mulheres no consumo do fast-food, sendo 57% os que dizem consumir semanalmente, contra 42% das mulheres que assumem ter esse mesmo hábito de consumo.

O mais curioso, no entanto, foi o resultado em termos de camada social, visto que o fast-food é considerado uma comida de baixo custo. Ainda assim, as pesquisas mostram que, entre as pessoas com renda anual de US$ 75 mil ou mais, 51% consomem fast-food semanalmente. Por outro lado, entre as pessoas com renda anual menor que US$ 20 mil, apenas 39% consomem fast-food em mesma quantidade.

A pesquisa da Gallup apontou que 76% das pessoas nos Estados Unidos acham que a comida servida em restaurantes fast-food “não é muito boa” ou “não é nada boa” em termos de saúde. Mesmo assim, o fast-food continua sendo parte da rotina alimentar da maioria dos americanos. O baixo custo, o sabor e a conveniência acabam superando a questão nutritiva. E mesmo para os que têm melhores condições financeiras, é difícil largar esse hábito, que já faz parte da cultura do país.

Percebe-se, portanto, que uma alimentação inadequada e rica em alimentos com gorduras e açúcares pode causar danos graves à saúde. Dessa maneira, evitar produtos com essas características pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.


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