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Entenda os perigos da cultura do big food e a importância de fugir dela com uma rotina mais saudável

A comida é parte essencial das nossas vidas e o papel da alimentação vai muito além da simples nutrição de nossos corpos. O aumento progressivo do consumo de alimentos não saudáveis (muito gordurosos, com carboidratos em excesso, etc.), também conhecidos como big food, está fazendo com que a obesidade ultrapasse a fome como maior problema do mundo em termos de comida e nutrição.

Conheça os perigos do fast-food

O consumo de fast-food já se tornou rotina para grande parte das pessoas, seja pela praticidade ou pelo preço baixo, apesar de que uma pesquisa realizada pela Gallup revelou que pessoas com melhores condições financeiras consomem mais fast-food que pessoas de camadas mais baixas.

Esse tipo de alimento costuma ser bem gostoso e prático… O problema é que também é muito calórico, cheio de gordura, colesterol e sódio, mas com pouquíssima quantidade de fibra, o que prejudica o funcionamento do intestino, podendo causar prisão de ventre e outras complicações.

Se você não consegue resistir, tente reduzir ao máximo a ingestão desse tipo de alimento. Um bom primeiro passo é comer fast-food no máximo uma vez por semana. Outra medida que pode te ajudar nessa árdua tarefa é trocar o copão de refrigerante por um copo menor de suco natural – uma salada de frutas ou uma tortinha de banana de sobremesa é melhor que aquele sundae gigante.

A cultura do big food

Uma pesquisa feita pela Shopper Brasil, em 2011, aponta que muito mais do que a rapidez, praticidade e baixo custo, o consumo de fast-food é feito em quantidade tão grande porque isso já se tornou uma questão cultural, um hábito alimentar. E esse é o grande problema.

As redes de fast-food existem há um tempo considerável, mas no início do século XXI se tornaram parte importante da cultura alimentar – principalmente no mundo ocidental. Um traço visível disso é como nos tornamos obcecados por porções gigantes, mesmo quando não estamos comendo fast-food… Tendemos a nos servir de porções muito maiores do que o necessário para nos saciar, além do consumo excessivo de bebidas, principalmente refrigerantes.

Outro rastro dessa cultura é a falta de envolvimento que as pessoas têm com o próprio alimento. Já estamos perdendo o hábito de fazer nossa própria comida. Quando isso acontece, estamos longe de saber a precedência dos produtos que compramos no mercado. Isso acaba prejudicando muito a dieta, pois não nos atentamos às quantidades ideais de vitaminas, carboidratos, gordura e outros que deveríamos consumir, além de não termos certeza da qualidade daquele alimento que ingerimos.

Uma aliada importante das marcas de big food é a propaganda que, muitas vezes, é direcionada diretamente a crianças com o uso de personagens de desenhos infantis (inclusive em brindes). A questão da publicidade infantil é complexa, está sendo discutida e vem crescendo em importância. Dados revelaram que crianças possuem 70% do poder de decisão de compras dentro do núcleo familiar, sendo que 92% desse total é direcionado aos alimentos. No Brasil, há o Projeto de Lei n° 5921/2001 que prevê algumas restrições no uso da publicidade infantil (saiba mais sobre o PL).

Como fugir do big food

Mudar a rotina alimentar não é fácil, mas com alguns passos simples podemos transformar a dieta e aumentar a qualidade de vida. O primeiro passo – e talvez o mais importante, é começar a cozinhar em casa. Além de evitar que comamos qualquer tipo de junk food, cultivar esse hábito nos obriga a criar uma relação mais saudável com o que comemos, faz com que procuremos alternativas para o que gostamos e, claro, aumenta nossa habilidade culinária (veja outras 18 dicas para valorizar sua dieta).

Também é muito bom se atentar aos hábitos alimentares de crianças que estão perto de você, pois é nessa fase que eles são consolidados. Chame seu filho para cozinhar com você, faça uma hortinha com alguns temperos ou vegetais mais simples para que ele se divirta enquanto entende a importância de saber a precedência de seus alimentos.

Assista ao vídeo feito pela Universidade de Yale sobre a cultura do big food (em inglês).




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