Energia mecânica e condução eletromagnética são aplicadas para funcionamento do ventilador
Era uma tarde de domingo extremamente quente, na sua TV não passava nada melhor do que o Esquenta (oh, maldita ironia) ou um filme de faroeste dos anos 70 que dava a impressão de que sua casa era no meio do Texas, e você não tinha outra opção além de se deitar no chão gelado e fitar o teto em completo estupor. Nesse momento, você olhou para o seu querido amigo ventilador de teto e pensou que seria bacana se desse para usá-lo como um tipo de gerador de energia? Não? Ok, nem eu. Mas acredito que os designers Julia Zhu e Tab Chao podem ter passado por uma experiência assim quando conceberam o conceito do Self-Generator.
Tá bom, leitor, não deve ter acontecido exatamente como ilustrei, mas vamos continuar desse jeito que, para mim, é mais plausível. Beleza?
O Self-Generator é o conceito para um… bem, ventilador de teto (não me diga?!) que captura o restante da energia mecânica gerada depois que você desliga o dito cujo, transforma-a em energia elétrica e a armazena num capacitador, para ser usado na próxima vez que você o ligar. Os designers explicam que “de acordo com o princípio da energia, a energia cinética gasta ao ligar o ventilador do 0 para uma velocidade X é igual à dissipação quando ele é desligado e a velocidade vai de X para 0. Devido à perda por fricção e na transformação para o capacitador de energia, cerca de duas ou três vezes depois, é possível usar a energia armazenada para ligar o ventilador. O gasto é o mesmo de um ventilador comum; desde que esteja totalmente carregado, funcionará automaticamente.”
Aliás, o design do ventilador o torna mais leve, fazendo-o girar mais rápido e gastar menos energia ainda no processo. Por todo lado que você olha, é só vantagem. Como foi supracitado, não passa de um conceito, mas bem que poderia se tornar realidade o quanto antes porque, brace yourselves, o verão brazuca aqui por essas bandas é quente, bem quente.