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Bikes conquistam países do mundo todo e estão ficando cada vez mais estilizadas e valorizadas

Não é de hoje que as bicicletas vêm ganhando mercado. Em certos países da Europa, elas já são tão comuns quanto os carros, o que, às vezes, até causa congestionamentos. O fato é que a demanda pelo veículo de duas rodas é cada vez maior no mundo todo, por ser uma prática saudável e não poluente.

Na Espanha, números recentes da indústria cicloviária mostram que 780 mil pessoas optaram pelas bikes, fazendo com que o veículo seja o principal meio de transporte de cerca de 4% do total de habitantes da Europa, enquanto, no mesmo período, 700 mil carros foram vendidos. Para muitos, este é mais um indicador da recessão que atingiu a Espanha e deixou mais de 25% do total de trabalhadores sem emprego. Os que mais sofrem com o desemprego são os jovens: 56% deles não têm trabalho.

Apesar de um cenário negativo de crise haver contribuído para o aumento da procura pelas bicicletas, o resultado que ele produziu foi positivo, pelo menos do ponto de vista ecológico: andar de bicicleta na Espanha atualmente é “cool” e isso só ajuda na redução de emissões de gases estufa na atmosfera, além de criar uma cultura sustentável que pode perdurar por várias gerações.

Um exemplo disso é que muitos empreendedores já viram nessa tendência uma forma de lucrar. Os conceitos de ciclo-cafés, comuns em Londres, estão sendo exportados para a Espanha, onde é possível degustar um café, deixar a bike na oficina e aproveitar workshops de arte e outras atividades.

Quanto custa pedalar no Brasil

No Brasil, a febre por pedalar também esta crescendo. Mas por aqui os motivos são diferentes dos da Espanha e tem muito mais a ver com o tipo de ciclismo que o relevo tupiniquim pode proporcionar do que com a crise econômica. Apesar de as bicicletas comuns variarem de R$ 250 a R$ 600, alguns chegam a pagar até 22 mil reais numa bike.

Esse é o caso dos praticantes de Downhill, que precisam de bikes com maior desenvolvimento tecnológico dentre todas as modalidades do ciclismo para a praticar a modalidade. Mas o apreço por magrelas de estilo não se limita aos adeptos de Downhill: cada vez mais os usuários trocam as antigas bicicletas por modelos mais modernos e de maior valor agregado. A mudança de perfil promete movimentar R$ 900 milhões em 2013, 10% a mais que em 2012, de acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas (Abraciclo).

Assim como na Espanha, hoje a bicicleta é uma moda no Brasil, e calcula-se que haja mais de 70 milhões de bicicletas rodando por aí, em todo o país. Atualmente, 50% das bikes compradas em território nacional são usadas para transporte e locomoção, segundo a Abraciclo. Do restante, 32% são infantis, 17% são usadas para recreação e 1%, para competição. Estes números fazem do Brasil o terceiro maior fabricante e quinto maior mercado consumidor de bicicletas do mundo.

O que fazer depois que trocar de bike

Embora estes números apresentem um aspecto positivo, eles também demonstram uma preocupação: o descarte das bicicletas antigas. É muito importante saber como descartar bicicletas usadas.


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