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Com a aumento do transporte da substância via férrea, riscos de desastres aumentam

Neste exato momento, cerca de nove milhões de barris de petróleo (oil brute) estão sendo transportados pela região nordeste dos Estados Unidos. Grande parte do petróleo continental do país é extraído da bacia Bakken Shale, no estado de Dakota do Norte, e deve ser transportado para as refinarias, localizadas principalmente no estado de Washington (extremo oeste do país). Esse transporte é feito via ferrovia com vagões especias. O vagão-tanque tipo DOT-111 é o mais usado e, segundo especialistas, não é considerado seguro para esse tipo de carga. Desta forma, os acidentes por descarrilamento tomam proporções gravíssimas pelo petróleo ser altamente inflamável e poluente.

Um “boom” do petróleo continental e falta de infra-estrutura de gasodutos têm forçado o aumento sem precedentes da quantidade desta matéria-prima transportada pelas ferrovias americanas e canadenses. Hoje, transporta-se 43 vezes mais petróleo do que em 2005. O risco de uma catástrofe é iminente e as comunidades em toda a América do Norte estão se mobilizando para tentar melhorar as condições dos vagões-tanque e construção de gasodutos. O grande problema enfrentado para esta melhoria é o elevado custo das obras.

Em abril de 2014, um grave acidente no estado da Dakota do Norte derramou 30 mil barris de petróleo no James River. Catorze dos 17 vagões do trem descarrilaram e houve explosões.

Em Vacouver, Washington, fica o maior terminal ferroviário petrolífero da região nordeste dos Estados Unidos. Ele é localizado em área manancial e o risco de uma catástrofe ambiental é muito elevado. Há projetos de modernização do terminal e a construção de um conjunto habitacional no local, mas, infelizmente, o risco de explosão torna o projeto impossível no momento.

E o perigo é muito maior: em cidades como Seattle, os trens-bomba passam pelo centro da cidade, próximos a pontos de grande concentração humana, como um estádio esportivo de beisebol, escolas e entre outros. Há estimativas de que, com o aumento da demanda transportada, o risco de explosões é ainda maior.

As autoridades estadunidenses aprovaram o transporte de petróleo via ferrovia em 1991, quando a demanda ainda era pequena. Ativistas que habitam a região onde os trens passam estão se mobilizando para pressioná-los a tomar as medidas cabíveis, mas companhias transportadoras insistem que os trens são seguros e não há com o que se preocupar.

O vídeo abaixo é uma reportagem sobre os “trens-bomba”, que traz mais algumas informações a respeito:


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