No mês de setembro, a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental viajará para São José do Rio Preto, na maior edição já realizada fora de São Paulo, dos dias 18 a 30 de setembro.
Mais de 50 filmes serão exibidos gratuitamente em 18 espaços culturais e de educação da cidade, entre eles Câmara Municipal, Senac, Teatro Paula Moura, Associação Comercial – Acirp, CEU das Artes, CIECC, e instituições de ensino superior Famerp, Unesp e Unorp. Em todos esses lugares as exibições serão seguidas de debate sobre o filme e os temas por ele levantado. Ocorrem ainda sessões abertas na Praça da Figueira (ao ar livre) e no Rio Preto Shopping. Também ocorrem exibições fechadas para os estudantes nos colégios Santo André e São José, Etec, Fatec, Senai, Serviço Social São Judas Tadeu, Sesi e Teatro Paula Moura.
As temáticas da mostra são: trabalho, cidades, vida alternativa, ativismo, infantil, consumo, lixo e reciclagem; agricultura e alimentação; contaminação e mudanças climáticas.
A mostra reúne filmes da produção recente de vários países, que foram destaque em festivais de cinema, como Cannes, Locarno, IDFA, Hot Docs e Bafici. Já as produções nacionais passaram pelo Festival de Brasília, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Mostra de Tiradentes (MG). Boa parte dessa produção não chega ao circuito comercial, o que faz da Mostra Ecofalante uma grande oportunidade para ter acesso a esse material. Os filmes abordam questões importantes da contemporaneidade, entre elas, mudanças climáticas, vida nas cidades, o efeito de produtos químicos na saúde humana, agrotóxicos, agricultura familiar, indústria da moda, lixo e reciclagem, relações de trabalho, ativismo, recursos hídricos e energia.
Para que São José do Rio Preto entrasse no clima da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, está em cartaz, desde 5 de setembro, uma exposição de fotos de alguns destaques cinematográficos do evento. A exposição pode ser visitada até 17 de setembro, na Praça 4 de Eventos, do Rio Preto Shopping Center. A ideia da curadoria é destacar os desafios enfrentados pelo mundo no campo da sustentabilidade, envolver o público nessas questões e provocar a reflexão.
Em sociedades baseadas no imediatismo, nas quais viver em alta velocidade tornou-se a norma, algumas pessoas decidiram dar as costas à aceleração da vida e tentam retardar tal movimento que parece destinado à catástrofe ecológica, econômica e social.
Uma investigação sobre os impactos das mudanças climáticas em conflitos ao redor do mundo, pelas lentes da Segurança Nacional dos EUA. O filme revela como a escassez de água e alimentos, a seca, as condições climáticas extremas e a elevação do nível do mar funcionam como “catalisadores de conflitos”. Oficiais militares fazem análises para além das manchetes das crises de refugiados, da Primavera Árabe, dos conflitos na Síria e até mesmo do surgimento de grupos radicais como o Estado Islâmico, e revelam como os fenômenos decorrentes das mudanças climáticas interagem com as tensões sociais.
Classificação indicativa: 12 anos
50% da população mundial vive em áreas urbanas. Até 2050 esse número chegará a 80%. Viver em uma megacidade é tanto encantador quanto problemático. Hoje enfrentamos escassez de petróleo, mudanças climáticas, solidão e diversos problemas de saúde devido ao nosso estilo de vida. Mas por que? O arquiteto e professor dinamarquês Jan Gehl estudou o comportamento humano em cidades ao longo de 40 anos. Ele documentou como cidades modernas repelem a interação humana e argumenta que podemos construir cidades de uma forma que leve em consideração necessidades humanas de inclusão e intimidade.
Há cinquenta anos, um pequeno grupo de venezuelanos se uniu para enterrar seus mortos com dignidade: nascia a cooperativa Cecosesola. Apesar das pressões políticas, seu modelo de autogestão progrediu e se diversificou. Hoje, mais de 1200 associados gerem supermercados populares, feiras e outras cooperativas. Igualdade salarial, rotação de posições e falta de hierarquia se tornaram os pilares da organização. O filme ilustra a habilidade e a sustentabilidade de uma experiência coletiva considerada indesejada por uns e utópica para outros.
O filme esclarece as mudanças promovidas pelo novo Código Florestal e a polêmica sobre sua elaboração e implantação. O documentário mostra como a lei impacta diretamente a floresta e, assim, a água, o ar, a fertilidade do solo, a produção de alimentos e a vida de cada cidadão. Produzida ao longo de 16 meses, a obra baseia-se em pesquisa e 37 entrevistas com ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores. Retrata ainda casos concretos de degradação ambiental e técnicas agrícolas sustentáveis que podem conciliar os interesses de conservação e produção da sociedade.
Quando uma enorme barragem e um resort bloqueiam o abastecimento de água da planície africana, os animais – muitos deles inimigos implacáveis – se unem para fazer as coisas voltarem ao normal.
No Vale do Jaguaribe, no Ceará, sopra o vento aracati. A mesma corrente conduz a fazenda do moinho de vento, balança as árvores esparsas e persegue a poeira pela terra ressequida. Linhas de energia agora atravessam a paisagem repleta de turbinas eólicas. Uma mulher senta-se com uma criança na beira do rio e aponta para onde passava a estrada – agora só há água. Em uma antiga aldeia, restam apenas vestígios de edifícios perto do reservatório. O filme explora o tempo e o espaço em transformação e examina as relações entre as pessoas e seus arredores. Homem, natureza e tecnologia competem por um mesmo território como forças diversas que coexistem.
Em um futuro distante, um pequeno robô coletor de lixo embarca em uma jornada espacial que decidirá o destino da humanidade.
Este filme stop-motion narra a vida diária do último homem que permaneceu na zona vermelha após a evacuação da área de Fukushima e do acidente na usina nuclear.
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