O ácido fólico é a forma sintética do folato, a vitamina B9 que é naturalmente produzida pelo corpo humano. Seu propósito é auxiliar na produção de novas células, como as da pele, unhas e cabelo. Por ser sintético, esse composto é comumente encontrado em forma de suplementos ou pílulas.
Seu uso é recomendado durante a gravidez, podendo prevenir defeitos congênitos do cérebro (anencefalia) e da coluna vertebral (espinha bífida) de bebês. Enquanto a criança está se desenvolvendo durante os estágios iniciais da gravidez, o ácido fólico ajuda na formação do tubo neural — uma estrutura que dá origem ao encéfalo e à medula espinhal.
A dose diária recomendada de ácido fólico durante a gestação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 400 microgramas.
Em outros casos, o ácido fólico também é usado para aliviar os efeitos colaterais do metotrexato, um medicamento usado no tratamento de condições como artrite, doença de Crohn e psoríase.
Embora possa ser encontrado em alimentos, sua forma em suplemento é melhor absorvida pelo organismo.
Em 2002 a Anvisa criou uma regulamentação aprovada pelo Ministério da Saúde que previa a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico. Em 2017, esse decreto foi atualizado para conter a quantidade necessária da vitamina como estipulado pela OMS.
De acordo com o que foi estabelecido, os fabricantes de farinhas são obrigados a enriquecer os produtos com 140 a 220 microgramas de ácido fólico para cada 100 gramas de farinha.
Mesmo sendo melhor absorvida em forma de suplementos, alguns alimentos também contém folatos, são eles:
Além de sua eficácia em prevenir defeitos congênitos, o ácido fólico também apresenta outros benefícios.
Acredita-se que pessoas com baixo nível da substância são mais propensas a sofrer de depressão. Além disso, a ingestão de ácido fólico pode fazer com que os antidepressivos sejam mais eficazes.
O folato ajuda na formação de RNA e DNA, além de estar relacionado ao metabolismo de proteínas. Ele também consegue quebrar homocisteína, um aminoácido que, em altas concentrações, pode resultar no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
A deficiência de folato pode causar anemia megaloblástica, assim como a deficiência de vitamina B12. A anemia megaloblástica é uma condição em que a medula óssea produz células vermelhas imaturas.
Para saber quando a ingestão de ácido fólico é necessária além do que já se é ingerido normalmente, é recomendado o acompanhamento médico. Mulheres que querem engravidar ou pessoas que querem evitar anemia megaloblástica devem seguir indicações médicas.
Porém, acredita-se que todas as mulheres em idade reprodutiva podem tomar o suplemento, pois ele ajuda na formação de novas células.
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