A adoção de animais não é só para quem quer chegar em casa e ser recebido com amor, carinho e felicidade por um bichinho fofinho. Adoção é responsabilidade e empatia por aqueles que proporcionam uma recepção calorosa depois de um longo dia de trabalho, estresse e preocupações: os animais de estimação. No entanto, também exige cuidados nas horas difíceis, como em casos de doenças.
Vistos como um objeto, muitos animais são abandonados e maltratados por diversos “motivos”, como falta de tempo, dinheiro, algum momento de mau comportamento ou até mesmo por terem crescido e não serem mais “fofos”.
No Brasil, essa situação se aplica a mais de 20 milhões de cães abandonados, sem contar os diversos outros animais que acabam tendo o mesmo destino. No entanto, graças a pessoas apaixonadas por animais e dispostas a tudo para salvá-los dessa realidade, os bichinhos têm a chance de uma nova vida, e em família.
Se você for uma dessas pessoas apaixonadas por animais (ou que quer se apaixonar por eles), aqui vão algumas dicas simples que podem ajudar na adoção de cães ou gatos!
ONGs e grupos protetores de animais fazem campanhas, feiras e utilizam o alcance das redes sociais para que interessados na adoção possam encontrar um novo e peludinho membro da família.
Postando fotos e contando suas histórias, esses grupos levam às pessoas a realidade dos animais, fazendo com que reflitam e se apaixonem pelos bichinhos e pela causa.
Caso você ame animais mas, no momento, não possa ter o seu próprio, confira a matéria: Como ajudar abrigos de animais sem gastar dinheiro?.
Se você passou por todas as etapas, está pronto para começar a procura pelo animalzinho (há uma lista de organizações no fim da matéria), mas antes é preciso dar uma olhada no processo de adoção.
Seja através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de sua cidade, de uma ONG, pelo site ou uma feira de adoção, o adotante precisa apresentar: cópia de RG, CPF e comprovante de residência – em alguns é necessário passar por entrevista, para ter certeza de que o animal está indo para um bom lar.
O adotante também deve preencher e assinar (por um maior de 18 ou 21 anos, dependendo da exigência) um termo de posse responsável, assumindo a responsabilidade pelo bem-estar do animal e concordando que, no caso de não adaptação, tanto do bichinho quanto do humano, devolverá o animal para a instituição.
Em geral, os animais já são vacinados, vermifugados e castrados (ponto importante, não apenas para sua saúde, mas também para o controle da superpopulação). Em alguns lugares, como no CCZ, o animal pode vir com um chip de identificação para o caso de fuga ou abandono.
Protetores desaconselham a adoção de animais filhotes, pois ainda estão em desenvolvimento e não é possível determinar suas características, enquanto cães adultos já têm suas personalidades desenvolvidas e, assim, têm adaptação e educação facilitadas.
É importante também que você escolha um animal com energia compatível com a sua, do contrário é preciso dar condições para que ele gaste toda essa energia. Jamais prenda seu animal na coleira a não ser para passear ou levá-lo ao hospital veterinário. Não naturalize essa atitude cruel. Isso só contribui para deixá-lo estressado. Se você não tem lugar o suficiente em casa para garantir a liberdade do animal, não faça adoção.
Em alguns sites, você pode procurar seu animal com o uso de filtros, como tamanho, sexo, idade, região, cidade, e até algumas das suas características. Abaixo, seguem alguns desses sites de abrangência múltipla. Em sua maioria, encontram-se cachorros e gatos, mas algumas dessas ONGs resgatam e doam outros animais, como coelhos, equinos e outros.
(É proibido criar animais para venda em Curitiba)
Você também pode conferir informações sobre feiras de adoção por todo o país no Felicidade Animal.
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