Adubo orgânico é o nome dado ao insumo feito de resíduos de origem vegetal e animal, como folhas secas, gramas, restos de alimentos e excrementos de animais. Ele é empregado na agricultura, principalmente por quem prefere usar apenas produtos naturais em sua horta. O adubo orgânico pode ser produzido por meio da compostagem.
Cascas, talos e restos de alimentos não precisam ser descartados após o preparo das refeições. É possível utilizar esses resíduos para preparar adubo orgânico a partir da compostagem. Se você tem um quintal com um pouco de terra sobrando, também pode enterrar os restos de vegetais e esperar que se decomponham, antes de misturar o material com o restante do jardim.
Compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação da matéria orgânica, transformando-a em húmus, um material muito rico em nutrientes e fértil.
A transformação do resíduo em húmus, ou adubo orgânico, é feita por seres detritívoros e decompositores, no caso dos vermes, grupo no qual se destacam as minhocas californianas, pois elas têm maior capacidade de adaptação a condições de cativeiro e à alta produção de adubo orgânico.
Na composteira, o chorume resulta da decomposição de matéria orgânica pura. Por isso, ele não é tóxico e pode ser utilizado como fertilizante de solo e pesticida natural. A transformação do resíduo em húmus, ou adubo orgânico, é feita por seres detritívoros e decompositores, como as minhocas.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais da metade de todo o lixo que produzimos em casa é orgânico. Todo esse resíduo, quando descartado em aterros e lixões, junto com materiais tóxicos como pilhas e baterias, acabam produzindo chorume e outros efluentes que causam impactos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, os resíduos sem tratamento acabam produzindo gás metano, que é cerca de 25 vezes mais prejudicial para o efeito estufa do que o gás carbônico
Popularmente, adubo líquido é definido como “líquido que contém organismos e nutrientes (micro e macro) que melhoram a saúde das plantas, deixando-as mais resistentes ao ataque de pragas e doenças”. Esse líquido é resultado da decomposição de matéria orgânica pura, que ocorre durante a biodegradação. Por isso, o termo pode ser usado para se referir ao chorume orgânico da composteira. É importante ressaltar que, na composteira, o chorume resulta da decomposição de matéria orgânica pura, o que faz com que possa ser utilizado como adubo líquido. Já em aterros e lixões, vários tipos de descarte são decompostos juntos e liberam um chorume contaminado e cujo descarte exige atenção.
Estrume, ou esterco, é o nome dado às fezes animais em decomposição, um material de origem orgânica. Ele é formado por matéria orgânica excretada, água e celulose, e sua composição conta com a presença de nutrientes como fósforo e nitrogênio.
O estrume possui vários nutrientes importantes para o desenvolvimento dos vegetais, como o nitrogênio. Estudos indicam que a adubação por compostos orgânicos pode trazer mais resultados do que os fertilizantes químicos. Além disso, se usado corretamente, o estrume apresenta menos riscos para o meio ambiente.
O esterco de galinha pode ser citado como um exemplo de estrume utilizado para fazer a adubação orgânica.
Esterco de galinha é um adubo orgânico que vem se tornando cada vez mais popular entre indivíduos que possuem plantações e hortas. Isso porque ele contém nutrientes e matéria orgânica capazes de acumular água como uma esponja, reduzindo a necessidade de irrigação constante.
Apesar de não superar os fertilizantes químicos em seus níveis de nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio, o esterco de galinha garante ao solo uma melhor estrutura, o que os produtos industrializados não são capazes.
O esterco de galinha é considerado uma importante fonte de nutrientes que age como uma espécie de corretivo do solo. Quando comparado a outros estercos, como de vaca, ele mostra-se rico em nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio. A adição desses elementos ao solo aumenta a sua capacidade de retenção de água, melhorando a aeração e a drenagem. Ademais, diminui os riscos de erosão e lixiviação, isto é, a extração ou solubilização dos químicos de uma rocha, mineral ou solo, pela ação de um fluido.
A farinha de osso é um produto muito rico em fósforo e cálcio. Ela é obtida pelo processo de calcinação e exerce a função de um ótimo adubo natural.
Para adubar as plantas você pode tanto misturar farinha de osso ao húmus quanto colocá-la por cima do solo e regar bem. Normalmente coloca-se uma colher de sopa de farinha de osso e uma colher de sopa de cinzas em vasos médios. Esse adubo é forte e ótimo para as espécies floríferas e frutíferas.
A farinha de osso pode ser aplicada em todas as estações do ano, mas em quantidade reduzida no inverno.
Estudos mostram que o uso de adubos orgânicos aumenta a biodiversidade do solo, com o surgimento de micro-organismos que contribuem para o crescimento das plantas. Além disso, a longo prazo, há um aumento da produtividade do solo, diferente do que acontece com os fertilizantes convencionais.
O uso de fertilizantes não orgânicos está associado a impactos além da produção de alimentos. Entre eles, estão: a degradação da qualidade do solo, a poluição das fontes de água e da atmosfera e o aumento da resistência de pragas.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais da metade de todo o lixo produzido em casa é orgânico. Todo esse resíduo, quando descartado em aterros e lixões, junto com materiais tóxicos como pilhas e baterias, produz chorume e outros efluentes que causam impactos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, os resíduos sem tratamento emitem gás metano, que é cerca de 25 vezes mais prejudicial para o efeito estufa do que o gás carbônico.
Se todo o resíduo orgânico que é produzido no Brasil fosse tratado com compostagem seria possível evitar emissões de gás metano, produzir cerca de 37,5 toneladas de adubo por ano, reduzir os espaços ocupados em aterros e lixões e também a poluição de solos, lençóis freáticos e da atmosfera.
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