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A gordura trans pode causar sérios problemas, aumentando o colesterol e os riscos de doenças cardíacas

A gordura trans é considerada um dos ingredientes mais perigosos encontrados nos alimentos processados atualmente. Seu consumo está diretamente ligado ao aumento do colesterol e aos riscos em manifestar doenças cardíacas, e não há nenhum benefício à saúde em seu consumo.

Esse tipo de gordura costuma estar presente em uma grande quantidade de produtos alimentícios industrializados, como bolos, pães e biscoitos. No entanto, também está presente na carne vermelha e em queijos (numa quantidade bem inferior).

De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, se o consumo de gordura trans fosse reduzido, seria possível prevenir 20 mil ataques cardíacos e 7 mil mortes por doenças coronárias a cada ano no país.

A partir dessa e de outras pesquisas, a Food and Drug Administration (FDA – órgão que regula a venda de alimentos e remédios no país) iniciou um processo para mudar a categoria da gordura trans: ela deve deixar de ser considerada “geralmente reconhecida como segura” (GRAS) – substâncias que possuem essa classificação podem ser adicionadas aos alimentos e remédios sem a avaliação e aprovação da FDA – e passar a ser “não segura” para a fabricação de alimentos.

Após ouvir a indústria e os consumidores, o órgão dará seu veredicto em janeiro de 2014. Caso haja alteração, carne e queijo serão imunes às modificações.

Há outros países, como a Dinamarca e a Suíça, que possuem leis contra a gordura trans. No Brasil, há vários acordos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com fabricantes para reduzir a quantidade de diversos tipos de gorduras nos alimentos, mas esses acordos não têm caráter de lei.


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