Desde abril, 3,6 milhões de quilômetros quadrados de oceano — uma área maior que a Índia — foram designados áreas de proteção marinha (MPAs, na sigla em inglês), o que significa que pela primeira vez, mais de 5% dos oceanos do mundo estão agora protegidos.
O estabelecimento de tantas novas áreas de proteção é ótima notícia e deve dar àqueles que lutam incansavelmente para conservar os oceanos e mares do mundo uma enorme sensação de realização”, disse Erik Solheim, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Paralelamente, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), que está reunida esta semana no México, pede que o mundo proteja 10% de sua costa e áreas marítimas até 2020. Esse objetivo é parte das Metas de Aichi para a Biodiversidade, que agora foram ultrapassadas.
Graças à recente criação de cinco grandes áreas de proteção marítima na costa de Chile, Palau, Havaí e Ilhas Pitcairn e Santa Helena no Atlântico Sul, o percentual total global de mares protegidos é agora de 12,7%.
Solheim pediu que os atores lembrem que as Metas de Aichi para a Biodiversidade também preveem que os países foquem seus esforços de conservação em áreas de maior biodiversidade. “Não se refere apenas ao tamanho das áreas sob proteção, mas também sobre se onde essas regiões estão localizadas e quão forte é a proteção”, disse.
Durante a conferência em Cancún, o México se comprometeu a preservar adicionais 650 mil quilômetros quadrados de terra e mar – aproximadamente 25% de suas águas territoriais. O compromisso incluiu estabelecer uma reserva da biosfera, uma área de 57 mil quilômetros quadrados.
O Camboja também se comprometeu a quase dobrar o número de áreas protegidas no país, que agora incluem um terço de seu território. Os Emirados Árabes também indicaram sua intenção de declarar 18 novas áreas de proteção, quatro das quais são marinhas.
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