Em um esforço para disseminar ideias sobre a “química verde” – produtos e processos químicos que reduzem ou eliminam o uso de substâncias químicas nocivas -, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e parceiros lançaram uma iniciativa global para aumentar a conscientização sobre o tema.
Muitos governos nacionais aprovaram leis e estabeleceram estruturas institucionais com o objetivo de reduzir o volume de utilização de químicos químicos tóxicos, e muitas companhias começaram a adotar programas de gestão de químicos com o objetivo de reduzir o uso de produtos perigosos no ciclo de produção industrial.
No entanto, a crescente variedade e complexidade dos químicos e das cada vez mais longas e complexas cadeias de suprimentos e de fluxos de dejetos expõe sérias falhas e inconsistências nas políticas governamentais e internacionais, assim como nas práticas corporativas, de acordo com a Unido.
A química verde reduz a poluição em suas causas, ao minimizar ou eliminar químicos perigosos das matérias-primas, reagentes, solventes e produtos; ou encorajando a invenção e a inovação de novos solventes não perigosos, surfactantes, materiais, processos e produtos.
A iniciativa da Unido, realizada em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Química Verde, reúne um amplo consórcio de pesquisa liderado pelo Centro de Química Verde e Engenharia Verde da Universidade de Yale, a Fundação Federal Ambiental Alemã e a petroquímica Braskem, além de diversos centros de produção limpos de América Latina, África, Ásia e Leste da Europa.
O projeto de três anos é financiado pelo fundo Global Environment Facility, ou GEF, parceria global criada na Rio 92 para apoiar ações ambientais.
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