A alergia é uma resposta do sistema imunológico a uma substância que o corpo reconhece como estranha. Exemplos incluem pólen, veneno de abelha, pelos de animais e até alimentos. Esses elementos estranhos são chamados de alérgenos e podem causar uma série de reações diferentes, dependendo da alergia. Os mais comuns incluem espirros, inflamações, problemas de pele e inchaço em uma ou mais regiões do corpo.
O sistema imunológico normalmente se ajusta ao ambiente. Por exemplo, se você não tem alergia a pelos de animais, seu corpo reconhece que aquela substância é inofensiva. No entanto, em pessoas que apresentam esse tipo específico de alergia, o sistema imunológico percebe o pelo como um invasor externo, uma ameaça ao corpo, e trabalha para combatê-lo.
Assim, o corpo produz anticorpos que liberam uma série de substâncias químicas, como a histamina, e é aí que podem ocorrer os sintomas típicos da alergia. Por isso, medicamentos conhecidos como anti-histamínicos são velhos conhecidos de quem é alérgico.
Embora seja um dos problemas de saúde crônicos mais comuns entre as pessoas, atingindo indivíduos de qualquer idade em todas as partes do mundo, a alergia pode comprometer muito o bem-estar e, às vezes, exige tratamentos específicos para minimizar os efeitos.
A gravidade das alergias varia de pessoa para pessoa e pode provocar desde uma pequena irritação até anafilaxia, uma emergência potencialmente fatal. Embora a maioria delas não possa ser curada, alguns hábitos podem ajudar a aliviar os sintomas.
Os sintomas dependem da substância envolvida e podem afetar as vias respiratórias, os seios da face e as passagens nasais, a pele e o sistema digestivo. As reações alérgicas variam de leves a severas.
Uma das alergias mais comuns no Brasil, especialmente nas grandes cidades, que são particularmente afetadas pela poluição do ar, é a rinite alérgica, que causa espirros, comichão no nariz, olhos ou céu da boca, coriza e irritação nos olhos. Já alergias alimentares podem provocar formigamento na boca, inchaço nos lábios, língua, rosto e garganta e urticária.
Uma alergia a picada de inseto pode causar inchaço no local da picada, coceira, urticária, tosse, aperto no peito, respiração ofegante ou falta de ar. Se seu organismo reage a medicamentos, os sintomas mais comuns serão urticária, comichão na pele, erupção cutânea e edema facial. Por sua vez, a dermatite atópica, uma doença alérgica da pele também conhecida como eczema ou dermatite de contato, pode fazer com que a pele apresente coceira intensa, vermelhidão e formação de cascas.
Em casos graves, diversos tipos de alergia podem desencadear uma anafilaxia, que é uma reação alérgica potencialmente fatal. Se você notar um dos sintomas abaixo, procure imediatamente orientação médica:
O pólen também causa alergias. Em determinadas épocas do ano, chamadas de estação do pólen, pessoas alérgicas podem sentir a irritação se agravar. Com o passar dos anos, os alérgicos dessa categoria têm sofrido cada vez mais.
Cientistas investigaram a estação do pólen durante 30 anos e descobriram que certas espécies, como arbustos, adiantaram o início de suas estações de transporte de pólen devido às mudanças climáticas. Nesse cenário, ainda são necessárias pesquisas para entender como lidar com essas questões no futuro.
Além disso, o aumento da urbanização também tem afetado gerações, de acordo com a teoria da higiene. Essa teoria relaciona o aumento da susceptibilidade de doenças alérgicas a pessoas que não foram expostas durante a infância a agentes patogênicos, como os micro-organismos ou parasitas, deixando-as, então, propensas a desenvolver alergias.
Por fim, vale ressaltar que mudanças severas no clima pioram os sintomas de alergia.
Você pode ter maior probabilidade de desenvolver uma alergia se:
Não há como prevenir alergias, mas existem maneiras de evitar que os sintomas apareçam. A melhor maneira é evitar entrar em contato com alérgenos que os desencadeiam.
Se você é alérgico à poeira, por exemplo, instalar filtros e purificadores de ar em casa pode ajudar, bem como faxinas regulares. Já se você é alérgico a determinados alimentos, verifique sempre o rótulo dos produtos que consome para garantir sua segurança. Para os alérgicos a glúten, uma boa opção pode ser a dieta sem glúten.
Testes adequados, como o de IgE específica, testes cutâneos e exames físicos podem ajudá-lo a identificar melhor os seus gatilhos, tornando mais fácil evitar a reação alérgica. Entre em contato com um profissional de saúde e seu médico pode indicar esses testes.
Muitos remédios e suplementos naturais são comercializados como tratamento e até mesmo como forma de prevenir alergias. Mas é muito importante ter cautela e procurar orientação profissional antes de iniciar um tratamento natural, porque determinados produtos podem conter potenciais alérgenos e piorar os sintomas, em vez de aliviá-los. Chás e óleos essenciais, por exemplo, são feitos à base de plantas que podem desencadear sintomas de alergia.
Cada tipo de alergia tem uma série de remédios naturais que podem ajudar a acelerar a recuperação. Também existem opções naturais para as alergias infantis. Faça uma pesquisa aprofundada e consulte especialistas para ajudá-lo a escolher o tratamento ideal para a sua alergia.
Por fim, um estudo identificou novas respostas naturais para alergias. O processo é impulsionado por uma proteína do corpo chamada neuritina. De acordo com especialistas, a neuritina suprime a formação de células que produzem anticorpos prejudiciais. Isso pode ser mais do que um novo medicamento – pode ser uma abordagem completamente nova para tratar alergias.
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