Especialistas da Universidade A&M do Texas descobriram uma associação de bactérias e metaboloma do metabolismo a alguns traços de personalidade, como a fadiga mental e a energia física. Além disso, as bactérias associadas à inflamação, também foram conectadas à fadiga mental e física.
Analisando a energia mental (EM), energia física (EF), fadiga mental (FM) e fadiga física (FF), os especialistas concluíram que cada um desses traços contêm bactérias únicas. Isso sugere que a microbiota intestinal pode influenciar o cérebro.
Desse modo, o que comemos pode ditar nossa personalidade e sentimentos duradouros de fadiga e energia, pois os alimentos introduzem essas bactérias e metabolomas na microbiota intestinal.
Essa, contudo, não é a primeira vez em que os alimentos foram associados às características ou saúde mental.
Um estudo publicado em 2021 fez a conexão de uma alimentação saudável na infância com a saúde mental. Foi comprovado que crianças que comem ao menos cinco porções de frutas e vegetais apresentam pontuações mais altas do bem-estar mental. Cerca de 9 mil crianças de 50 escolas diferentes nos Estados Unidos foram entrevistadas para o estudo.
Além disso, dietas veganas e vegetarianas também já foram associadas à melhora do humor e de alguns sentimentos. É possível que vegetarianos tenham menos indícios de depressão, ansiedade e pensamentos negativos do que pessoas que consomem carne, de acordo com uma pesquisa publicada no Nutrition Journal.
Uma outra pesquisa realizada pela organização Tracking Happiness também mostrou que as pessoas que adotam o veganismo são 7% mais felizes que pessoas que comem carne. Confira mais aqui:
A pesquisa da Universidade A&M do Texas também foi capaz de provar que existem diferenças entre a fadiga e a energia. Geralmente, a fadiga é caracterizada como falta de energia, porém, especialistas sugerem que são humores distintos, mas não opostos.
Ambas a falta de energia como a fadiga, também estão altamente associadas ao que comemos. Porém, agora foi possível criar uma relação entre os alimentos e esses sentimentos. A fadiga mental, por exemplo, não é um aspecto físico, mas sim pode ser considerado emocional que resulta do estresse e outros sentimentos.
O estudo abriu novas possibilidades para pesquisas em relação a influência da microbiota no cérebro, incluindo os traços de personalidade e outras características da saúde mental.
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