Muitas regiões da Europa têm sido afetadas desde 27 de junho por uma onda de calor severa e incomum para a temporada, anunciou a Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM), no dia 6 de julho. Além do continente europeu, as temperaturas recordes já provocaram incêndios florestais na América do Norte, tempestades torrenciais e inundações no sul da China e mortes no Paquistão.
“A onda de calor ainda continua e é prematuro dizer se isso pode ser atribuído às mudanças climáticas ou se é uma ocorrência natural da variabilidade climática”, afirmou Omar Baddour, que coordena o Programa de Dados e Monitoramento Climático do Mundo.
Porém, os cenários da mudança climática projetam ondas de calor ainda mais intensas, mais frequentes e mais longas. “É notório que o tempo entre as principais ondas de calor – 2003, 2010 e 2015 – é cada vez mais curto”, disse.
A OMM prevê que as temperaturas anormais e o clima seco continuarão. O fato de acontecer tão cedo no início da estação e de maneira tão ampla, gera comparações com os verões de 2003 e 2010, em que dezenas de milhares de pessoas morreram. Apenas no Paquistão, a onda de calor deste ano já provocou a morte de mais de 1.200 pessoas.
Fonte: ONUBr
Veja também:
–ONU diz que crise hídrica deve ser resolvida com “hidro-diplomacia”
–Internet e novas tecnologias reduzem emissões, diz ONU
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais