Imagem editada e redimensionada de Good Soul Shop, está disponível no Unsplash
Utilizar absorventes descartáveis durante o período menstrual polui o meio ambiente, já que algumas das matérias-primas não são facilmente recicláveis – veja mais em “Absorventes descartáveis: história, impactos ambientais e alternativas“. Você já parou para pensar que uma pessoa que utilize, em média, 20 absorventes em cada período menstrual usará cerca de 9,6 mil desses itens durante a vida toda? O gasto financeiro é grande para além dos impactos ambientais.
É possível manter a praticidade e, ao mesmo tempo, poupar dinheiro e evitar abarrotar lixões e aterros com absorventes descartáveis de difícil reciclagem. Confira as alternativas mais comuns e veja se alguma delas é uma boa para você!
O coletor menstrual é um copo de silicone hipoalergênico (não causa alergia) que é utilizado para coletar o sangue menstrual. Ele pode ser usado numa média de 8 horas por vez, dependendo da intensidade do fluxo, e depois é necessário esvaziá-lo e limpá-lo com água e sabão – no final do ciclo basta ferver o coletor na água (com uma panela de ágata específica para esse fim) por cinco minutos. Recomenda-se que, antes do primeiro uso, o copo seja esterilizado em água, fervendo durante três minutos (na mesma panela de ágata).
Os coletores são reutilizáveis por dois ou três anos e não contêm dioxina nem rayon e são fáceis de manter.
As calcinhas foram desenvolvidas para pessoas que se sentem incomodadas utilizando absorventes ou para aquelas que não querem ser pegas de surpresa. O forro tem quatro camadas que garantem que a pele fique seca. As camadas também matam germes e bactérias, retêm o líquido da menstruação e impedem vazamentos. O modelo da calcinha a ser utilizado varia com a quantidade do fluxo – a maior delas consegue suportar o mesmo que dois absorventes, segundo fabricantes. Dependendo do fluxo e do modelo da calcinha, algumas pessoas podem utilizar a mesma peça durante um dia inteiro.
Elas são reutilizáveis e, após seu uso, recomenda-se enxaguar a peça, lavá-la na máquina com água fria e deixá-la pendurada para secar.
Para quem não gosta dos modelos de absorventes “diferentões”, mas ainda sim se preocupa com o meio ambiente, uma boa alternativa são os absorventes orgânicos, que além de biodegradáveis também são hipoalergênicos. O absorvente orgânico da marca Natracare é composto por um filme externo biodegradável de amido de milho, cobertura de algodão 100% orgânico, fibras de celulose, glicerina, extratos de rosas, camomila e calêndulas orgânicas. Os absorventes da Natracare não são testados em animais e são embalados em caixas e envelopes de papel fino 100% reciclados.
O uso de esponjas marinhas no período menstrual não é muito comum no Brasil, mas já tem algumas adeptas ao redor do mundo. Apesar de a esponja ser ótima absorvente e se adequar ao espaço vaginal com perfeição, há controvérsias com relação à segurança do produto (veja mais em “Adaptadas, esponjas naturais funcionam como absorventes femininos. A opção é segura?“).
Os absorventes de pano são reutilizáveis e feitos 100% de algodão, o que ajuda a pele a respirar. Eles podem durar até cinco anos e a ideia é de que eles sejam lavados e reutilizados (como antigamente).
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