Os animais de estimação são animais domesticados que são cuidados por seres humanos com o propósito de oferecer companhia. Acredita-se que a relação entre humanos e seus pets seja simbiótica, ou seja, ambos se beneficiam da conexão.
Esses animais geralmente são mantidos em casa, junto com os humanos. A relação desenvolvida entre pet e tutor pode ser forte o bastante para que o bichinho seja considerado “parte da família”.
Em geral, os animais de estimação caem na categoria de animais de pequeno até médio porte e domésticos. Os tipos mais comuns de pets incluem cachorros, gatos, pequenos roedores, algumas espécies de aves, peixes e répteis.
A lista completa da fauna considerada doméstica para fins de operacionalização do Ibama pode ser encontrada aqui.
Em certas circunstâncias, um animal exótico pode ser um animal de estimação, contanto que sejam certificados pelo Ibama. No entanto, um pet exótico possui cuidados extras a serem tomados pelo tutor.
Manter animais silvestres e não regulados pode oferecer riscos à saúde do próprio animal e ao bem-estar humano, além de ser considerado um crime ambiental previsto no artigo 29 da Lei 9.605/1998.
Domesticação é um processo em que animais e plantas são adaptados para uso humano. Acredita-se que o fenômeno aconteceu pela primeira vez por volta de 10 mil anos atrás na Mesopotâmia, onde os seres humanos começaram a domesticar algumas espécies de animais para obter carne, leite e pele.
No entanto, embora muitos animais tenham sido domesticados com um propósito específico, muitos deles não servem esse mesmo propósito nos dias atuais. Os cães, por exemplo, derivam de lobos que ajudavam na caça. Porém, atualmente, servem majoritariamente como companhia aos humanos.
Isso se deu devido a um longo processo de domesticação, onde humanos “escolhiam” características que gostavam em animais e permaneciam criando essas espécies.
Apenas alguns animais domesticados viraram, de fato, animais de estimação, como cães e gatos. Contudo, durante esse processo, perderam algumas capacidades comuns que mantêm na vida selvagem, como hábitos que facilitam a sua sobrevivência sem a intervenção humana.
Por conta dessa perda de características essenciais para a sobrevivência no mundo selvagem, os animais domesticados tornados em animais de estimação precisam da ajuda dos seus tutores para conseguirem suas necessidades.
As necessidades básicas de um animal de estimação incluem:
Todos esses itens devem ser providenciados aos animais de estimação por tutores.
A adoção é a maneira mais ética de obter um animal de estimação. Ela é feita, na maioria das vezes, através de ONGs e outras instituições que resgatam animais de rua, ou que não receberam os cuidados necessários em lares anteriores.
Essas instituições proporcionam os cuidados necessários para que esses animais cheguem em seus novos lares em boa forma. Porém, com muitos animais sendo constantemente abandonados por seus tutores, esses locais podem sofrer com a lotação e falta de dinheiro para suprir as necessidades dos pets.
Assim, a adoção é encorajada e faz com que as instituições consigam ajudar mais animais.
Em contrapartida, a venda de animais de estimação pode ser uma prática antiética. Em todo o país, há criadores comerciais de animais de estimação e criadores de quintal que produzem milhares de raças de cachorro para venda em pet shops e outros meios, como a internet. Frequentemente conhecidas como fábricas de animais, essas instalações fecundam repetidas vezes as cadelas reprodutoras, que passam a vida inteira enjauladas, em condições degradantes, machucadas e sem a companhia humana.
Esses animais costumam viver em ambientes com terríveis condições de higiene e são forçados a reproduzir o tempo todo, o que causa doenças sérias como câncer e depressão canina. As cadelas, quando deixam de se tornar ativas, são mortas ou deixadas para morrer. Se você não apoia essas práticas cruéis, escolha e incentive a adoção de cachorro.
Em geral, os animais de estimação possuem diversas funções, porém, são mais citados por providenciar companhia para seus tutores. No entanto, ajudam com mais que isso.
De acordo com um estudo publicado em 2019, o ato de apenas acariciar um animal pode reduzir os níveis de estresse de uma pessoa. Ao passar pelo menos 15 minutos com um animal de estimação, o ser humano pode liberar hormônios da felicidade e do amor, como ocitocina, prolactina e serotonina.
Além disso, a companhia de um pet pode diminuir os níveis de cortisol (hormônio do estresse) do tutor e auxiliar na redução da pressão arterial em até 10%.
Diferentemente do que se pode pensar, os animais de serviço não são animais de estimação. Esses animais são treinados para oferecer suporte para pessoas com deficiências ou outras condições de saúde.
Os cães são os animais de serviço mais comuns dentro dessa categoria, e podem oferecer diversos serviços, como:
Os pets também precisam de cuidados extras, principalmente os associados à saúde mental. De fato, uma pesquisa da UFMG comprovou que tutores de animais precisam saber mais sobre o conforto de seus animais de estimação, algo que influencia diretamente o bem-estar animal.
Vistos como um objeto, muitos animais são abandonados e maltratados por diversos “motivos”, como falta de tempo, dinheiro, algum momento de mau comportamento ou até mesmo por terem crescido e não serem mais “fofos”.
No Brasil, essa situação se aplica a mais de 20 milhões de cães abandonados, sem contar os diversos outros animais que acabam tendo o mesmo destino. Portanto, é importante pensar bem antes de adotar um pet.
É importante lembrar, antes de adotar um animal de estimação, que, embora domesticados, esses pets precisam de cuidados específicos, carinho, atenção e o mais importante, paciência. Eles não nascem sabendo as regras da casa e precisam de alguém para guiá-los em seu crescimento.
Ter um bichinho de estimação é um compromisso vitalício, que exige tempo e recursos, mas que pode ser feito pelas pessoas certas. Portanto, antes de partir para o compromisso, pergunte-se:
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