Como proteger os animais na enchente? Com o agravamento das mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, eventos climáticos extremos devem ocorrer com maior frequência. Os riscos de grandes inundações aumentam e deixam ainda mais vulneráveis setores da sociedade já fragilizados.
Eventos climáticos extremos, como o ocorrido no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024, aumentam a necessidade de segurança para com os animais.
Chuvas extremas trazem inúmeros riscos e deixam rastros de destruição. Então, o quanto for possível, é importante estar alerta com as previsões meteorológicas e preparado para situações de emergência.
Além dos humanos, os animais também ficam desprotegidos e, muitas vezes, indefesos em situações críticas, como desastres. Além de serem mais vulneráveis nessas situações, os animais contam com o agravante de dependerem da proteção dos seres humanos.
Manter a família segura e protegida é a prioridade da maioria das pessoas em meio às incertezas. E isso deve incluir os pets.
De acordo com a entidade American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA), numa pesquisa realizada nos Estados Unidos, 23% dos entrevistados já haviam evacuado suas casas por conta de desastres climáticos. Desse montante, quase metade deixou, pelo menos, um animal para trás.
Além disso, 40% dos evacuados enfrentaram um período variável, entre quatro dias até duas semanas, para poderem retornar às residências. Além de expor os animais a riscos que podem ser fatais, como em caso de enchentes, incêndios e ciclones, os pets sozinhos podem ficar longos períodos sem acesso à comida e água potável.
Nesses casos, ter um plano de ação para seguir em emergências e desastres climáticos pode fazer toda a diferença, sendo um fator decisivo para a vida dos animais.
Ficar de olho na previsão do tempo e atento aos alertas meteorológicos emitidos pela Defesa Civil é o primeiro passo. Mas mesmo sem a incidência de desastres, existem itens preventivos que são essenciais para a saúde e segurança do pet:
Caso haja previsão de algum evento climático, com risco de enchentes e inundações, não subestime o poder da natureza e se antecipe:
É difícil imaginar a proporção que um desastre pode tomar ou o impacto que pode causar na vida cotidiana. Somando-se o agravamento das situações de risco, que devem ocorrer pelas mudanças climáticas, a melhor forma de não deixar seus animais na enchente é se planejando.
No caso de animais do campo, o planejamento é ainda mais necessário. Animais do campo costumam ser mais numerosos e, dependendo da espécie, muito mais pesados também. Mantê-los num local alto, abrigados e com acesso a suprimentos pode fazer toda a diferença. Nesses casos, ter um plano “B” é fundamental, pois as condições locais variam e podem dificultar a evacuação.
Estar atento aos alertas meteorológicos e da Defesa Civil, além de ter o mínimo de preparo para esse tipo de situação, pode fazer toda a diferença na vida dos animais.
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