Em 10 de julho é comemorado o aniversário de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). O órgão foi criado em 1989, pela lei nº 7.797, e é considerado o fundo ambiental mais antigo de toda a América Latina.
Atualmente o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) faz parte do Ministério do Ambiente (MMA) e colabora diretamente com a aplicação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). O projeto é conhecido como marco legal ambiental, e é responsável por determinar as políticas públicas para o setor.
O objetivo do Fundo Nacional do Meio Ambiente é fomentar as ações que visem a conservação e o desenvolvimento sustentável do país. Ao longo de toda sua história, o Fundo já apoiou cerca de 1.450 projetos socioambientais, e investiu R$275 milhões em iniciativas de conservação e de uso sustentável dos recursos naturais.
Os recursos usados pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente são arrecadados através de doações e pela aplicação da Lei de Crimes Ambientais. Ou seja, as multas aplicadas naqueles que praticam esse tipo de infração são direcionadas para o FNMA, e podem contribuir como agente financiador para práticas ambientais sustentáveis.
Em 2013 e 2018 o FNMA abriu editais que estavam voltados para o financiamento de iniciativas que reduzissem a vulnerabilidade dos meios urbanos às mudanças climáticas e para garantir a recuperação florestal local, além do manejo e conservação da biodiversidade e educação ambiental.
Mesmo com ações tão importantes, o Fundo Nacional do Meio Ambiente sofreu com cortes de orçamento, e por quase três anos (2020-2022) não teve a participação da sociedade civil quando se tratava do Conselho Deliberativo. Ou seja, não havia como garantir o controle social na utilização de recursos públicos destinados a projetos socioambientais no país. Foi apenas em 2023 que a sociedade civil pode retornar ao seu cargo dentro do órgão.
Ao todo o FNMA é formado por 21 membros, sendo eles:
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