Um estudo da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) e da Universidade Irvine da Califórnia confirmou novamente que a Antártida está derretendo mais rápido a cada ano.
Os cientistas utilizaram quatro diferentes técnicas para medir a quantidade e a taxa de aumento da perda de gelo na região oeste da Antártida, uma área que já era conhecida pelas altas taxas de perda. Um estudo utilizando o Cyrosat 2 (um satélite de obervação da Agência Espacial da Europa) descobriu que a perda de gelo nessa região era, em média, de 83 bilhões de toneladas por ano, com base em dados de 1992 a 2013. Com a nova pesquisa utilizando o Cyrosat, que estudou 96% do território do continente, descobriu-se que a Antártida perde 159 bilhões de toneladas de gelo por ano, sendo que apenas na região oeste, cerca de 134 bilhões de toneladas de gelo derretem anualmente. Para se ter ideia, imagine um bloco de gelo com um quilômetro de largura, um quilômetro de altura e um quilômetro de comprimento – esse bloco teria menos de um bilhão de toneladas de gelo.
Ainda pior que essa perda gigante é o fato que a taxa de derretimento está aumentando. O que antes era um aumento de 6 bilhões de toneladas por ano, hoje é mais que o dobro, chegando a 16 bilhões de toneladas a cada ano, uma analogia quase de queda livre, acelerando cada vez mais até o colapso.
Apesar de muitas discussões e visões sobre a temática, estima-se que o aumento da temperatura ocorra principalmente por causa do lançamento de gases do efeito estufa e outros poluentes à atmosfera.
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