Antidepressivos naturais podem ser usados de forma complementar ao tratamento convencional da depressão. As informações contidas neste site não substituem em hipótese alguma a orientação médica.
De acordo com a definição do Ministério da Saúde, a depressão é uma doença grave que acomete em torno de 15,5% dos brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é principal causa de incapacitação no mundo.
Ela costuma aparecer a partir dos 30 anos de idade, mas pode surgir em qualquer idade, com maior taxa de prevalência em mulheres. Os sintomas de depressão costumam ser tristeza profunda, sentimento de perda ou raiva que interferem nas atividades diárias de uma pessoa e alterações do sono. Se você desconfia que tem depressão, procure orientação psicológica ou médica, e confira uma lista de antidepressivos naturais a seguir, mas não substitua tratamentos convencionais.
Antes de ingerir erva-de-são-joão, saiba que ela pode interagir com medicamentos e torná-los menos eficazes.
Alguns estudos mostram que a erva-de-são-joão pode tratar a depressão, mas os resultados desses estudos são inconsistentes. Algumas pesquisas sugerem que essa planta pode alterar a forma como o cérebro processa a serotonina, a dopamina e a norepinefrina de maneira semelhante a alguns antidepressivos.
Em alguns estudos, a erva-de-são-joão funcionou melhor do que um placebo e pode funcionar tão bem quanto os antidepressivos convencionais.
Uma revisão de 2011 de pesquisas anteriores descobriu que essa erva melhorou os sintomas de depressão em dez dos estudos.
No entanto, poucos dados sugerem que funciona bem para tratar a depressão grave ou que possa ser um tratamento de depressão de longo prazo.
De acordo com uma revisão, sentir o aroma de lavanda antes de dormir ajuda as pessoas a dormirem melhor.
Um outro ensaio clínico mostrou que um grupo de pessoas que usaram um adesivo com aroma de lavanda apresentou melhoria no sono. Dormir bem pode ajudar a amenizar os sintomas da depressão.
Compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, transformando-a em húmus, um material muito rico em nutrientes e fértil.
A prática ainda faz bem para a saúde. De acordo com um estudo, o contato com uma bactéria presente no húmus funciona como um antidepressivo, diminui alergias, dor e náusea.
A serotonina atua no corpo inteiro, de modo a influenciar desde as emoções às habilidades motoras. Ela é considerada um estabilizador natural do humor, ajuda a regular o sono, a fome e a digestão, sendo importante para manter a saúde óssea, estimular a náusea, curar feridas, estimular os movimentos intestinais e reduzir a depressão e a ansiedade.
De acordo com estudo publicado pelo Journal of Psychiatry and Neuroscience, existem alguns estimulantes naturais de serotonina, que podem ser:
Amizades e atividades sociais moderadas beneficiam a saúde mental – mas, em excesso, podem ter o efeito oposto. Construir laços afetivos e manter boas amizades são, geralmente, sinônimos de alegria e bem-estar. Do mesmo modo, o envolvimento em projetos sociais, como voluntariado, e uma postura socialmente ativa têm sido associados a benefícios para a saúde mental. No entanto, um estudo alerta: esses benefícios podem depender da quantidade de amigos e atividades que você mantém.
A partir da análise dos dados coletados, a equipe descobriu que as atividades sociais beneficiaram sobretudo os indivíduos mais isolados, com três ou menos relacionamentos próximos. Por outro lado, as pessoas com maior número de amigos não pareceram obter os mesmos benefícios à saúde mental do primeiro grupo – em alguns casos, houve até prejuízos.
A jardinagem é uma prática simples e que pode trazer diversos benefícios. Além do resultado palpável, que pode ser um belo jardim, uma flor que desabrocha na sua plantinha ou um alimento orgânico de sua própria produção, a jardinagem também pode ajudar a combater ansiedade e depressão, melhorar a atenção e até os seus níveis de vitamina D, caso você tenha um espaço ensolarado para plantar.
Uma revisão de estudos analisou 22 pesquisas sobre os efeitos da jardinagem e concluiu que a prática ajuda a promover redução da depressão, da ansiedade e até do índice de massa corporal, além de trazer um aumento da satisfação com a vida, da qualidade de vida e do senso de comunidade.
Um relatório que revisou uma série de estudos concluiu que 12 substâncias presentes nos alimentos estão relacionadas à prevenção e ao tratamento da depressão. Essas substâncias são os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa, folato, ferro, magnésio, potássio, selênio, tiamina, vitamina A, vitamina B6, vitamina B12, vitamina C e zinco.
Segundo estudo, consumir os alimentos da dieta mediterrânea, quantidades adequadas de ácidos graxos ômega-3 e evitar alimentos processados, como aqueles ricos em carboidratos refinados ou açúcar, ajuda a prevenir e tratar a depressão.
Um estudo mostrou que alimentos com maior potencial de combate à depressão são:
Mas, atenção, a vitamina B12 (uma das substâncias que ajudam a combater a depressão) só pode ser obtida por meio do consumo de animais. Se você é vegetariano ou vegano, é necessário fazer a suplementação.
Ainda assim, se você consome carne de origem animal, fique atento ao fato de que cerca de 40% dos não vegetarianos têm carência de vitamina B12.
Na população que não come carne, esse número sobe para 50%. E a necessidade de suplementar aumenta passando dos 50 anos de idade (para quem come ou não carne). Consulte um nutricionista ou nutrólogo para saber qual é a suplementação indicada para o seu caso. Para conhecer outros alimentos pontuados, dê uma olhada no estudo completo.
A dopamina é um neurotransmissor importante no cérebro em muitas funções, incluindo recompensa, motivação, memória, atenção e até regulação dos movimentos corporais (confira aqui estudos a respeito: 1, 2, 3). Quando a dopamina é liberada em grandes quantidades, cria sentimentos de prazer e recompensa, o que motiva a repetição de um comportamento específico (confira aqui estudos a respeito: 4, 5). Quando os níveis estão baixos, por outro lado, há uma redução da motivação e do entusiasmo por coisas que excitariam a maioria das pessoas (confira estudo a respeito 6).
Os níveis de dopamina são normalmente bem regulados no sistema nervoso, mas existem algumas coisas que você pode fazer para aumentá-los naturalmente, entre elas:
As descobertas de uma meta-análise de 2017 sugeriram benefícios do consumo de café. A pesquisa descobriu que as pessoas que bebem café podem ter menos probabilidade de sofrer de depressão e problemas cognitivos, como o mal de Alzheimer.
Os benefícios do banho frio têm popularizado esta prática no mundo. Mesmo que os tremores afugentem muitos (principalmente no inverno), os corajosos usufruem dos benefícios do aumento da circulação sanguínea, da redução de dores musculares, da pele mais saudável e do efeito de despertar. Curiosamente, o banho frio parece proporcionar aos adeptos uma sensação de felicidade — a pesquisa que sugere esse efeito aponta impulsos elétricos como responsáveis — eles viajam das terminações nervosas ao cérebro.
Tomar um banho frio por até cinco minutos, de duas a três vezes por semana, ajudou a aliviar os sintomas de depressão em certos pacientes, em um ensaio clínico.
Para pessoas com depressão, as duchas frias podem funcionar como uma espécie de terapia de eletrochoque suave. A água fria envia muitos impulsos elétricos para o cérebro. Eles agitam seu sistema para aumentar o estado de alerta, a clareza e os níveis de energia. As endorfinas, chamadas de hormônios de felicidade, também são lançadas. Esse efeito leva a sentimentos de bem-estar e otimismo.
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