O apetite é o desejo humano de comer uma refeição, seja ela qual for. Ele difere da fome, que é o sentimento liberado quando o corpo não tem a quantidade de alimento suficiente para o seu funcionamento. O apetite pode ditar o que um indivíduo come quando está com fome, porém pode aparecer até em momentos de saciedade.
Quando uma pessoa sente fome, o corpo envia alguns sinais para o cérebro, que são traduzidos em sintomas como:
Em contrapartida, o desejo de comer, ou o apetite, pode surgir em momentos específicos, estando diretamente ligados a fatores emocionais, como:
Como o apetite e a fome não,necessariamente funcionam em conjunto, ao sentir o desejo de comer algo, você não precisa ter a necessidade física de se alimentar. O apetite é uma vontade independente, que pode ou não ser atendida pelo indivíduo.
Diversos fatores da saúde humana podem afetar o funcionamento adequado dessa característica, fazendo com que haja perda ou aumento de tal.
O estado mental ou humor da pessoa pode contribuir para a quantidade de apetite que ela vai sentir em um dia. O estresse, a depressão, transtornos alimentares [1] e ansiedade podem fazer com que um indivíduo tenha vontade de comer mais ou menos do que o normal, dependendo do organismo.
A forma como você come e o que você come afeta o seu apetite. Um estudo de 2017, focado na dieta keto, mostrou que os seguidores dessa prática comumente tinham um aumento na ânsia de comer no início do programa. No entanto, depois de permanecer na dieta por um tempo, o desejo estagnava.
O horário que você escolhe se alimentar também muda o seu apetite. Segundo pesquisas, publicadas na revista Cell Metabolism, refeições feitas durante o período noturno, mais precisamente a madrugada, são mais propensas a causar obesidade e aumento da ânsia.
Alguns medicamentos podem aumentar o apetite, enquanto outros podem reduzir. Converse com o profissional de saúde que faz o acompanhamento da sua prescrição e peça ajuda caso isso esteja afetando a sua rotina.
Antidepressivos, antipsicóticos e medicamentos para diabetes aumentam a ânsia de comer, enquanto remédios de quimioterapia e radioterapia causam a falta de apetite.
Estar doente pode afetar seriamente o seu paladar e a sua vontade de comer, causando a falta de apetite. Diversas infecções bacterianas e virais, como a gripe e o resfriado, cânceres, problemas hormonais e neurológicos reduzem consideravelmente o apetite do indivíduo. Doenças que causam perda de olfato e gosto também podem ter esse resultado.
Por isso, é importante fazer o tratamento dessas condições pré-existentes se você busca voltar com o apetite equilibrado.
Como a gravidez é um período de muita mudança hormonal, gestantes podem enfrentar momentos de alto apetite e da falta dele. Além disso, o constante sentimento de náusea, pressão no estômago e constipação causados pelo crescimento do feto reduzem a vontade de comer da pessoa.
A falta de apetite pode ser influenciada por todos os fatores citados acima, e pode ser cuidada com tratamentos caseiros ou com o acompanhamento de profissionais da saúde. Se o seu apetite estiver baixo por mais de duas semanas, com alterações incomuns, entre em contato com um médico, isso pode ser o sinal de uma condição pré-existente.
Para saber como tratar a perda de apetite, confira a matéria: “O que pode ser a falta de apetite?”.
Se você é uma pessoa que sente o desejo de comer com muita frequência, até quando não precisa, isso também pode ser um problema. Alguns transtornos alimentares, como a compulsão alimentar, estão associados ao aumento de apetite. Para evitar ou tratar essa condição é preciso diminuir a vontade de comer em momentos desnecessários.
Um estudo, publicado pela revista Eat Behaviors, apontou que o uso de meditação mindfulness tem efeitos positivos na redução da alimentação emocional. O recomendado é manter a prática durante as refeições, assim, você come por prazer, e não por ansiedade. Algumas das técnicas usadas no mindfulness são:
É possível ajustar a sua dieta para que o sentimento de saciedade dure mais tempo, consumindo alimentos ricos em fibras. Assim, você reduz o seu apetite e o impulso de comer a todo momento.
Em casos mais graves, como o de transtornos alimentares, é indicado o acompanhamento de um psicólogo e um psiquiatra. A psicoterapia indicada costuma ser a terapia cognitivo comportamental.
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