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Chuvas e outros desastres naturais derrubam árvores que são a matéria-prima do artista

As chuvas recorrentes no estado de São Paulo costumam derrubar árvores que muitas vezes bloqueiam vias e causam congestionamentos. Outras vezes, elas caem em locais favoráveis para o designer Hugo França, que transforma destruição em arte. Seu trabalho é usar árvores mortas e caídas como matéria-prima para móveis com design artístico.

“Não deveríamos jogar no lixo as árvores que caem, mas convertê-las em coisas belas e úteis”, defendeu o artista em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Seu trabalho, portanto, nasce das formas da natureza – cabe a França reinterpretá-las e fornecer uma nova função à peça, o que a torna exclusiva e sustentável.

Projeto comunitário

Formado em engenharia de produção em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, França almeja transformar a sua habilidade em um projeto comunitário. O artista está à frente de uma iniciativa de reaproveitamento de árvores dentro do perímetro urbano, que pretende transformar as plantas derrubadas em mobiliário público.

O projeto já está sendo colocado em prática numa parceria com o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Nele, o artista fará móveis de árvores caídas ou que precisaram ser retiradas e elas enfeitarão o próprio parque.

O segundo passo do projeto será a criação de uma escola para formar mão de obra especializada na área de escultura em árvores. Ele pretende comandar um workshop no Museu do Açude, no Alto da Boa Vista. De quarta a sexta, estudantes de escolas públicas e faculdades conhecerão in loco o seu processo de criação.

O conhecimento em design do artista gaúcho começou na sua época de militância esquerdista e filosofia hippie, quando resolveu se tornar pescador e utilizou barcos velhos para fazer peças de mobiliários e ganhar uns trocados. “Misturei um pouco das minhas habilidades com marcenaria com meus conhecimentos em engenharia”, contou.

Além de criar peças para uso da comunidade, França também comercializa os móveis que faz. No site é possível visualizar suas criações e ainda entrar em contato com o artista. Algumas de suas obras já foram vendidas em outros países e chegam a custar US$ 100 mil.


Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br


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