A artrite é um termo amplo que descreve mais de 100 diferentes tipos de condições inflamatórias que afetam as articulações — a área em que os ossos são conectados, permitindo a sua mobilidade. Essas condições envolvem a inflamação ou degeneração das articulações, afetando principalmente os pés, pernas, mãos, quadril, costas e os joelhos.
Embora seja mais comum em mulheres e idosos, pessoas de diversas faixas etárias e sexos podem desenvolver a doença. Relativamente comum, a artrite é considerada a principal causa de incapacidade nos EUA.
O principal sintoma da condição é a dor na região das juntas. Porém, seus sintomas progridem com o tempo e casos severos podem resultar em dor crônica e alterações articulares permanentes, que impactam a qualidade de vida do paciente.
Existem mais de 100 tipos de artrite. Entretanto, os mais comuns são:
Diferentes tipos de artrite possuem diferentes causas, como já mencionado nas especificações anteriores. Entretanto, existem algumas pré-disposições que estão associadas ao desenvolvimento da condição, como:
Os sintomas da artrite podem variar de acordo com o tipo de condição apresentada. Porém, os mais comuns incluem:
O diagnóstico da artrite é feito através de exames físicos, que podem incluir:
A artrite não tem cura, mas pode ser tratada dependendo dos sintomas e tipo da condição. Os tratamentos mais comuns envolvem a administração de medicamentos anti-inflamatórios, ou outros tipos de remédios que auxiliam em condições específicas que podem afetar o sistema imunológico.
No entanto, algumas análises sobre a doença comprovaram que a gestão de certos tipos de medicamentos pode piorar o quadro da artrite. De fato, uma pesquisa da Radiological Society of North America comprovou que o uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, pode estar associado à progressão da doença.
Além disso, foi comprovado que o uso desses medicamentos não apresenta mecanismos protetores na redução da inflamação consequente da condição.
Por outro lado, a fisioterapia e terapia ocupacional também são métodos de tratamento para a condição, auxiliando a melhorar a força, amplitude de movimento e mobilidade geral do paciente. Em alguns casos, fisioterapeutas também formulam atividades diárias para diminuir a dor artrítica.
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês), manter uma alimentação balanceada é importante para pacientes com artrite. Ter uma dieta saudável e manter a prática de exercícios físicos em dia podem ajudar a prevenir a condição, porém o tratamento de sintomas através dessas táticas não foi muito estudado.
Uma análise de 24 revisões sistemáticas de estudos e 150 estudos feita pela European Alliance of Associations for Rheumatology pesquisou a associação entre a alimentação, uso de suplementos e a doença. E, embora o consumo desses componentes não tenha muita diferença no quadro da condição, especialistas acreditam que “há evidências moderadas de um pequeno benefício para certos componentes dietéticos”.
No caso da osteoartrite, por exemplo, alguns estudos comprovam que a suplementação com vitamina D, condroitina e glucosamina possuem pequenos efeitos positivos na dor e função motora de pacientes com a condição. Já no caso da artrite reumatoide, o ômega 3, comumente encontrado em peixes, também pode auxiliar no tratamento da dor.
Ao todo, médicos e especialistas da área de saúde recomendam que o tratamento da condição seja feito através de mudanças no estilo de vida, como a perda de peso e o consumo de uma dieta saudável.
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