Até 2022, OMS quer reduzir pela metade problemas causados por erros no consumo de remédios

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Nos Estados Unidos, por exemplo, equívocos na prescrição e consumo de remédios causam pelo menos uma morte por dia e prejudicam a saúde de 1,3 milhão de pessoas por ano

Imagem: Pixabay

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou na quarta-feira (29) uma iniciativa para reduzir pela metade o número de problemas evitáveis provocados por erros no uso de medicamentos. Meta é alcançar queda de 50% ao longo dos próximos cinco anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, equívocos na prescrição e consumo de remédios causam pelo menos uma morte por dia e prejudicam a saúde de 1,3 milhão de pessoas por ano.

Segundo a agência da ONU, nos países de baixa e média renda, os índices de reações adversas a medicação são semelhantes aos das nações em desenvolvimento, mas quando avaliados os impactos em termos de anos de vida perdidos, as taxas dos Estados mais pobres representam quase o dobro das dos mais ricos.

Globalmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em 42 bilhões de dólares por ano ou quase 1% do total das despesas de saúde.

Para reverter esse cenário, a OMS anunciou o Global Patient Safety Challenge on Medication Safety, um “desafio” para convocar Estados-membros a prevenir novos incidentes e diminuir drasticamente o número de erros até 2022. A iniciativa apresenta boas práticas capazes de evitar confusões no momento da prescrição, compra, entrega e uso de medicamentos. Saiba mais clicando aqui.

“Todos nós esperamos ser ajudados, não prejudicados, quando tomamos uma medicação”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “Além do custo humano, os erros de medicação colocam uma enorme e desnecessária pressão sobre os orçamentos de saúde. Prevenir erros economiza dinheiro e salva vidas.”

As ações previstas pelo desafio serão focadas em quatro áreas: pacientes e público; profissionais de saúde; medicamentos como produtos; e sistemas e práticas de medicação. A iniciativa visa à promoção de melhorias em cada estágio do consumo de de medicamentos, incluindo a prescrição, a dispensação (fornecimento para o paciente), a administração, o monitoramento e o uso.

A OMS chama os Estados-membros a adotar medidas prioritárias para gerenciar medicamentos com alto risco de dano que podem ser usados indevidamente. O organismo internacional também faz um apelo por mais orientação para pacientes que tomam múltiplos remédios para diferentes doenças e problemas de saúde, bem como para pacientes que estão trocando de enfermeiro ou cuidador.


Fonte: ONUBR

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