Aumentar a longevidade é um assunto incessantemente abordado tanto pela comunidade científica como pelo resto da população. Novos meios de estender a vida humana, evitar doenças e retardar os efeitos do envelhecimento são buscados em hábitos saudáveis, dietas balanceadas e até dentro da indústria farmacêutica.
A expectativa global de vida é de 73 anos, o que pode não parecer muito, mas mostra um aumento significativo do que era esperado de nossos ancestrais, que viviam até os 40 anos. As vacinas e outras descobertas médicas e científicas ajudaram a aumentar a longevidade de um jeito saudável e sem desafiar a biologia.
A comunidade científica continua procurando novos jeitos de exceder esse número. Cientistas americanos e chineses, por exemplo, foram responsáveis por conseguir aumentar a expectativa de vida de vermes nematóides em até cinco vezes. A descoberta foi feita com a ajuda da alteração genética dos invertebrados, genes que, de acordo com os cientistas envolvidos na pesquisa, quando estudados podem oferecer um grande avanço na extensão da longevidade humana.
Embora pareça uma boa ideia, o aumento da longevidade também impulsiona debates contra o feitio. Argumentos que vão dos impactos iminentes das mudanças climáticas na vida da Terra até a superpopulação.
Enquanto a medicina avançou e possibilitou a cura de doenças, a população também contribuiu negativamente para a degradação do meio ambiente, o que cria empecilhos para o aumento da longevidade humana. O aquecimento global em conjunto com a falha em realizar programas sustentáveis trabalham juntos na criação de um local inabitável.
Além disso, parte da população também acredita que aumentar a longevidade em países desenvolvidos, enquanto outros locais do mundo contam com uma expectativa de vida de pouco mais de 50 anos, pode ser extremamente antiético.
Ainda que os argumentos anteriores sejam necessários dentro da discussão da longevidade, ainda sim é possível aumentar a expectativa de vida individual de um ser humano com hábitos saudáveis. Afinal, esses hábitos são recomendados por profissionais de saúde desde as primeiras descobertas dentro da medicina.
A alimentação talvez seja o método mais fácil para garantir a longevidade e retardar o envelhecimento. Diversas dietas anti-envelhecimento, por exemplo, contribuem para a saúde do corpo e para evitar os danos causados por radicais livres. Desse modo, consumir alimentos ricos em antioxidantes pode ser um passo para aumentar a longevidade.
Além disso, estudos indicam que o vegetarianismo e o veganismo podem ajudar a exceder a longevidade. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em um nível global e ambas essas dietas contam com o corte de produtos de origem animal, que já foram comprovadamente associados a essas doenças.
De acordo com um estudo publicado em 2020, o consumo excessivo de carne e produtos de origem animal pode ser prejudicial à saúde humana, com evidências relacionadas ao câncer, doenças do coração, doenças metabólicas, obesidade, diabetes e a episódios de acidente vascular cerebral.
Uma pesquisa publicada pela Discover Magazine indica o exercício físico como impulsionador de uma vida longa. Especialistas acreditam que começar a se exercitar cedo ajuda a comprimir a morbidade até o fim da vida. Os exercícios também auxiliam na neutralização da disfunção mitocondrial, um distúrbio que contribui para o mau funcionamento das células e, consequentemente, para o envelhecimento.
A inflamação também é evitada com a ajuda dos exercícios e da alimentação, que já foi comprovada por acelerar o envelhecimento.
A saúde bucal é essencial para uma vida saudável, uma vez que sua negligência já foi associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pneumonia. Por isso, especialistas acreditam que manter a higiene do local já pode ser de grande ajuda.
Hábitos como escovar os dentes todos os dias, pelo menos duas vezes ao dia ou o uso do fio dental, por exemplo, funcionam e são fáceis de criar. O uso de enxaguante bucal também é essencial e ajuda na limpeza e na eliminação das bactérias presentes na boca.
Cuidar da saúde mental também é essencial para aumentar a longevidade, uma vez que ela é essencial para uma vida mais feliz e com menos estresse. Um estudo conseguiu comprovar que pessoas mais felizes apresentam uma redução de 3,7% na morte precoce.
Tratar de episódios de estresse e ansiedade com a ajuda de psicólogos e psiquiatras e manter-se cercado de pessoas que ajudam no seu bem-estar mental pode ter diversos efeitos positivos na vida, incluindo o aumento da longevidade. Um exemplo da importância da saúde mental na expectativa de vida é que indivíduos pessimistas já foram comprovados de ter um risco 42% maior de morte precoce do que pessoas otimistas.
Fumar, beber em excesso ou participar de atividades perigosas e violentas são hábitos que podem acabar aumentando os riscos da morte precoce. Evitar esses hábitos já é de grande ajuda no aumento da expectativa de vida individual do ser humano.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais