Bairro holandês tem casas flutuantes para se adaptar a aumento do nível do mar

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Muitos cientistas acreditam que o mundo vem sofrendo mudanças climáticas constantes, principalmente devido às ações ocorridas após a Revolução Industrial… E um dos resultados dessas alterações é o aumento do nível do mar. Na Holanda, também conhecida como Países Baixos, estima-se que por volta de 2100, o nível do mar deva aumentar cerca de 1,30 m; em 2200, o nível deve crescer 4 m. Desse modo, muitas cidades costeiras ficam ameaçadas de desaparecimento, sem contar o fato de que os rios também se elevam.

Uma forma de tentar contornar esse problema é apostar na tecnologia. Na capital Amsterdã, foi projetada, em 2011, a ilha de Steigereiland (ilha dos Ancoradouros), que nada mais é do que um bairro flutuante com 43 residências ligadas a quatro ancoradouros, como barcos em portos.

Estrutura

As estruturas das casas são formadas por blocos de concreto preenchidos com isopor e considerados insubmergíveis. Eles estão ligados a anéis presos a estacas no solo, evitando movimentações laterais. Esse mesmo recurso possibilita que as casas se locomovam para baixo e para cima, dependendo da variação de nível da água. Quando ocorrem tempestades, as residências balançam, sobem e descem, mas não “saem por aí”.

As casas sobre a água estão virando moda na Holanda, país que tem um terço de seu território abaixo ou ao nível do mar. Muitas pessoas estão trocando a terra firme por um lar flutuante, já que as novas residências podem ser “sobrados” com alguns andares. Equipes de outros países, como EUA, Vietnã, Tailândia e Austrália estão procurando orientações dos arquitetos do escritório Marlies Rohmer, que projetou Steigereiland.

Equipe eCycle

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