Uma boa opção para diminuir a quantidade de carbono encontrada na atmosfera, e que causa muitos problemas ao meio ambiente, é devolvê-lo para o solo. Através do processo de pirólise, o “biocarvão” é produzido e depois depositado em terrenos.
A pirólise é caracterizada pela exposição de biomassa, como pedaços de madeiras, a altas temperaturas e com ausência de oxigênio. Resto de colheitas também podem ser transformadas em biocarvão. No Japão, por exemplo, estima-se que 1/3 de cascas de arroz cultivadas são direcionadas para o processo de pirólise.
Além do carvão, o processo também dá origem a um gás, que pode ser usado como fonte de calor para a próxima leva de produção de carvão e, portanto, não é liberada para a atmosfera. Estudos estão sendo realizados para medir seu potencial como combustível.
O carvão resultante do processo de pirólise possui uma coloração escura e um alto índice de carbono, que ficará fixado à terra por centenas ou até mesmo milhares de anos. Ele aumenta também o pH do solo (de 3,5 para 5), tornando-o menos ácido e até três vezes mais fértil. A superfície do carvão possui muitos micróbios ativos e retém água. Assim, a recuperação de solos degradados é possível e as chances de crescimento das plantas são maiores, bem como o início de produções agrícolas em locais em que ele foi introduzido. Isso resulta em outro benefício, já que podem ser uma alternativa aos fertilizantes nitrogenados.
Nos Estados Unidos, a empresa Biochar Solutions, localizada em Carbondale, no estado do Colorado, desenvolveu máquinas capazes de produzir o biocarvão de forma mais prática. Os interessados em adquirir os equipamentos se tornam parceiros da companhia ao redor do país. A empresa também vende três tipos de carvão oriundos de madeira reaproveitada.
Para ter mais informações a respeito, visite o site oficial da marca.
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