Nas grandes metrópoles, ter um carro é o mesmo que tentar secar o mar com um aspirador de pó. Frustrante e pouco inteligente (afinal, quanto mais carros, mais trânsito).
Com justiça, as bicicletas têm ganhado cada vez mais espaço nos centros urbanos, pois trazem muito benefícios (veja mais aqui). Porém, como nada é perfeito, elas possuem a desvantagem do peso, de serem um pouco inconvenientes para transportar em algumas situações, além de ser complicado achar um lugar seguro para “botar o cadeado” na bike, correndo risco de ficar na mão na hora de ir embora. E, claro, ninguém gosta de chegar suado no trabalho ou na faculdade.
“O que eu faço então? Vou me teletransportar por aí a partir de agora?” Não, pequeno gafanhoto, você vai conhecer o Bolt.
Ele não é apenas um skate elétrico e portátil… Bolt é o menor veículo elétrico do mundo, segundo seus idealizadores. Pode ser levado na mão (pesa apenas 4 kg), na mochila, ser colocado embaixo da cadeira do escritório e ser guardado em qualquer parte da casa. Suas medidas são extremamente convenientes: 60 cm x 25 cm x 10,5 cm. Mesmo assim, ele consegue atingir uma média de 21 km/h, a mesma velocidade de uma bicicleta comum. É possível controlar a velocidade do veículo por meio de um controle remoto que fica na mão do usuário. À noite, a parte frontal do Bolt proporciona iluminação para evitar riscos.
Sua bateria recarregável e acoplada à madeira do skate dá autonomia de 10 km, mais do que o suficiente para o trajeto diário. Ela também possui entrada USB para carregar seu smartphone.
No site de financiamento coletivo Indiegogo é possível adquirir versões do Bolt. A mais acessível sai por US$ 699 e a mais cara por US$ 1.599 (esta vem com um kit extra e é assinado pelos criadores da inovação).
O estudante italiano de engenharia robótica Lorenzo Cella, ao calcular que gastava uma hora e meia todos os dias em trajetos a pé, percebeu que o meio de transporte ideal para ele teria que ser pequeno o suficiente para poder levar consigo no transporte público e leve o bastante para poder ser carregado na mochila.
Seu pai – fotógrafo, engenheiro eletrônico e piloto de drones – o ajudou no projeto. Não era o primeiro projeto juntos: eles já haviam trabalhado com baterias de lítio, motores, rádio… Inclusive, já construíram uma bicicleta elétrica, multicópteros e equipamento fotográfico – Lorenzo cuidando dos softwares e do design, e o pai, da mecânica e eletrônica dos inventos. Nessa parceria, o Bolt demorou um ano para nascer.
Confira algumas imagens:
Abaixo, assista ao vídeo do projeto:
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