Atitudes sustentáveis e ecologicamente corretas estão se tornando cada vez mais comuns e necessárias no cotidiano das pessoas. É o que aponta a pesquisa nacional Consumo Consciente 2012, feita pela Fecomércio-RJ e pelo Instituto Ipsos e divulgada no último fim de semana. No entanto, há ainda muito a ser melhorado nas práticas da população em geral sobre o tema.
Mil pessoas foram entrevistadas em 70 cidades diferentes, nas cinco regiões do país, a respeito de seus hábitos cotidianos e a relevância que a preservação do meio ambiente tem sobre elas.
A questão do lixo foi uma das que mais melhorou nos últimos cinco anos. 49% dos brasileiros dizem separar o lixo para reciclagem, porcentagem que era de 40 em 2007. A proibição de sacolas plásticas em estados importantes, como São Paulo, acabou influenciando outras partes do país a diminuirem seu uso. Em 2007, apenas 5% utilizavam sacolas ecológicas; já na pesquisa deste ano, o número subiu para 17%.
Apesar de algumas melhoras, a população brasileira ainda não se preocupa muito em tomar outras atitudes que podem fazer grande diferença para o planeta, como plantar árvores ou cuidar de jardins, atividades que caíram de 42% para 37%; e consumir produtos com menor impacto ambiental – a queda foi de 26% para 22%.
No geral, 56% dos entrevistados responderam que se preocupam com a preservação do meio ambiente contra 37% das pessoas que disseram não se importar. Apesar de alguns números terem caído nos últimos anos, as expectativas são positivas. Segundo Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ, há tendência de que essas atitudes amadureçam e se tornarem parte da rotina das pessoas. “Esses hábitos levam tempo para maturar. Hoje, o brasileiro sabe que agir de forma ecologicamente correta vai além de poupar água ou energia”, afirma.
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