Cachorro com medo de fogos. Imagem editada e redimensionada de Matthew Henry, está disponível no Unsplash
Saber como acalmar o cachorro com medo de fogos de artifício pode evitar sérios problemas. Não deixá-lo sozinho, colocar música clássica para tocar e evitar amarrá-lo são algumas dicas que você pode aderir. Assim, ele fica menos assustado durante uma queima de fogos. Confira outras dicas para proteger seu cão dos fogos:
Os fogos de artifício foram levados até a Europa pelos árabes. Passaram a ser utilizados na Itália, no final do século XIV, em festividades de caráter cívico e/ou religioso. Desde então, há relatos da sua utilização para diversas finalidades, principalmente em períodos de comemorações.
No Brasil – o segundo maior produtor mundial de fogos de artifício – os fogos são classificados em quatro categorias (A, B, C e D), de acordo com a quantidade de pólvora, que reflete no nível do estampido (som forte). Somente o tipo A não produz estampido, e, provavelmente por isso, não é tão popular entre os consumidores.
A virada do ano, o Natal e outras festividades católicas de junho (principalmente na Bahia) são as épocas em que o uso de fogos de artifício é mais intenso.
Entretanto, essa prática apreciada por algumas pessoas pode causar danos irreversíveis aos animais, ambiente e pessoas. Desta forma, podendo ser entendida como uma poluição atmosférica e sonora. Saiba mais sobre esse tema na matéria: “Queima de fogos de artifício: espetáculo não compensa danos“.
Os principais problemas causados a cães e gatos em decorrência do barulho de fogos de artifício são reações comportamentais como estresse e ansiedade. Há casos que se resolvem apenas com o uso de sedativos ou podem culminar em danos físicos e até morte.
O barulho, associado ao medo, desencadeia respostas fisiológicas de estresse, por meio da ativação do sistema neuroendócrino. Isso resulta em uma resposta de luta ou fuga, observada por meio do:
O animal com medo procura se afastar do barulho tentando se esconder dentro ou embaixo de móveis ou espaços apertados. Os cães podem tentar fugir pela janela, cavar buracos ou ficar agressivos. Além de apresentar salivação excessiva, respiração ofegante, diarreia temporária, urinar ou defecar involuntariamente.
Além disso, durante a tentativa de fuga do barulho causado pelos fogos de artifício podem acontecer acidentes. Alguns exemplos são atropelamentos, quedas, colisões, ataque epilético, desnorteamento, surdez, ataque cardíaco ou o desaparecimento do animal. Ele pode percorrer longas distâncias em estado de pânico e não conseguir retornar ao seu local de origem.
Apesar da queima de fogos de artifício ser esporádica, a preocupação com os danos provocados aos animais é legítima. Afinal, o medo ocasionado pelo barulho dos fogos de artifício pode desencadear pânico generalizado por outros ruídos de tipos semelhantes, como o som de um trovão.
Ainda, um estudo publicado na Frontiers in Veterinary Science mostrou que ruídos intermitentes e de alta frequência também podem causar diversos prejuízos ao cachorro. O micro-ondas é um exemplo.
Quer saber como promover o bem-estar do seu cachorro durante o barulho? Confira algumas dicas adaptadas da organização sem fins lucrativos “El Campito Refugio” sobre como proteger e acalmá-lo. No caso, cachorro que tem medo de fogos de artifício:
O ideal é que você siga essas dicas para fazer o animal se sentir mais seguro.
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