A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos na qual um serve de alimento para o outro. Por meio dela, ocorre a transferência de matéria e energia no ecossistema. Cada organismo ocupa uma posição dentro da cadeia alimentar, que é determinada pelo tipo de alimento e pela forma como ele se alimenta.
No ecossistema, seres vivos podem ser classificados como produtores, consumidores e decompositores, de acordo com a forma de obtenção do alimento. Impactos causados sobre o meio ambiente podem provocar alterações na cadeia alimentar e, consequentemente, desequilíbrio ambiental.
Vale ressaltar que o fluxo de energia e matéria ao longo de uma cadeia alimentar sempre se inicia por um produtor e finaliza-se em um decompositor, sendo essa transferência unidirecional.
As cadeias alimentares são lineares e, por isso, não mostram a verdadeira complexidade de um ecossistema. Isso se deve ao fato de que em um dado ambiente, um animal pode ser um consumidor secundário e terciário. Os animais onívoros, por exemplo, ao alimentarem-se de vegetais, são classificados como consumidores primários e, ao alimentarem-se de herbívoros, como consumidores secundários, isto é, organismos que se alimentam dos consumidores primários.
Sendo assim, a representação mais adequada para mostrar a complexidade de um ecossistema é a teia alimentar. Elas mostram várias cadeias alimentares interligadas e ocorrendo ao mesmo tempo. Dessa maneira, ela pode ser considerada mais complexa do que a cadeia, retratando a transferência de matéria e energia em diferentes direções.
Nível trófico é a posição ocupada pelos organismos dentro da cadeia alimentar, que é determinada pelo tipo de alimento ingerido. Em cada nível trófico existe um grupo de seres vivos com as mesmas características alimentares. Os consumidores primários, por exemplo, são organismos que se alimentam somente de vegetais. Enquanto que os chamados de consumidores secundários e terciários são carnívoros.
Assim, as cadeias alimentares são compostas por organismos que podem ser enquadrados dentro de três níveis tróficos diferentes. O primeiro deles é composto por organismos produtores, organismos que conseguem produzir o próprio alimento através da fotossíntese e da quimiossíntese, ou seja, autotróficos. Algas e plantas podem ser citadas como exemplos de seres vivos que ocupam o primeiro nível trófico de uma cadeia alimentar.
O segundo nível trófico é composto por consumidores, organismos que precisam se alimentar de outros. Quando se alimentam de seres vivos produtores, isto é, de algas ou plantas, eles ocupam o nível dos consumidores primários. Porém, quando se alimentam de consumidores primários, eles ocupam o nível dos consumidores secundários, e assim sucessivamente.
Já no último estão os decompositores, organismos que decompõem os restos de outros seres vivos já mortos (matéria orgânica) e devolvem os minerais para o solo. Os decompositores são organismos que atuam em todos os níveis tróficos.
As cadeias alimentares podem ser terrestres ou aquáticas. Um exemplo de cadeia alimentar terrestre é composta por uma planta, um rato, uma cobra e um gavião. A planta é o produtor dessa sequência, visto que é capaz de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese.
Ela serve de alimento para o rato, o qual se comporta como um consumidor primário. A cobra, que se alimenta do consumidor primário, é um consumidor secundário. Por fim, o gavião comporta-se como consumidor terciário. Nessa cadeia alimentar, os decompositores não foram representados.
Um exemplo de cadeia alimentar aquática é composta por um fitoplâncton, um krill, um pinguim e uma foca. O fitoplâncton, que é formado por organismos fotossintetizantes, é o produtor. Ele serve de alimento para o krill, que se comporta como consumidor primário.
O krill, por sua vez, serve de alimento para o pinguim, que pode ser classificado como consumidor secundário. Por fim, a foca alimenta-se do pinguim, se comportando como um consumidor terciário. Nessa cadeia alimentar também não há a presença de decompositores.
A cadeia alimentar representa as relações de alimentação existentes em um ecossistema. Ou seja, analisando a cadeia alimentar, vemos qual ser vivo serve de alimento para outro. A extinção de espécies afeta negativamente a cadeia alimentar. Afinal, aquele ser vivo que serviria de alimento para outro, agora não existe mais.
Imagine que a cobra do exemplo da cadeia alimentar terrestre citado anteriormente, entrasse em extinção. Causando um grande impacto na cadeia, uma vez que os ratos aumentariam sua população. Esse fator resultaria na redução das plantas, e os gaviões, sem alimento, também teriam sua população reduzida.
Com o tempo, a população de ratos causaria um decréscimo exagerado no número de plantas. Isso provocaria uma redução no alimento, desencadeando a redução da população de ratos. Com isso, percebe-se que todos os seres vivos são importantes e sua extinção impacta negativamente o ecossistema.
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