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A pesquisa, divulgada na revista Nature Medicine, revela que 47.690 pessoas perderam a vida devido ao calor, com a maior parte das mortes ocorrendo durante intensas ondas de calor em julho e agosto

As altas temperaturas registradas na Europa ano passado resultaram na morte de 50.000 pessoas, segundo um estudo publicado recentemente pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona. A análise destaca o impacto devastador do calor, exacerbado pelas emissões de carbono geradas pela atividade humana, no que foi considerado o ano mais quente já registrado no mundo e o segundo mais quente na história do continente europeu.

A pesquisa, divulgada na revista Nature Medicine, revela que 47.690 pessoas perderam a vida devido ao calor, com a maior parte das mortes ocorrendo durante intensas ondas de calor em julho e agosto. Durante esses meses, países como a Grécia enfrentaram incêndios florestais catastróficos e temperaturas recordes, como os 44ºC registrados na Sicília em 18 de julho.

O estudo analisou dados de temperatura e mortalidade de 35 países europeus, sublinhando que os idosos foram os mais vulneráveis, especialmente em nações do sul da Europa. Ainda que o número total de mortes seja uma estimativa, os autores do estudo garantem com 95% de confiança que a quantidade de vítimas variou entre 28.853 e 66.525.

Uma importante conclusão do relatório é que, sem as medidas de adaptação adotadas pelos governos europeus ao longo do século XXI para lidar com verões cada vez mais quentes, o número de mortes teria sido 80% maior. Essa constatação ressalta a importância de políticas públicas eficazes para salvar vidas durante períodos de calor extremo.

O relatório também alerta para a necessidade urgente de implementar estratégias mais robustas e proativas para mitigar os impactos das futuras ondas de calor, que devem se intensificar com o avanço das mudanças climáticas. Desde o início do século, a Europa, onde as temperaturas estão subindo mais rapidamente do que em outras partes do mundo, tem registrado um aumento alarmante na frequência e intensidade de eventos extremos de calor.

Cientistas são unânimes ao afirmar que as mudanças climáticas estão tornando esses fenômenos mais frequentes, duradouros e intensos. A urgência de combater o aquecimento global nunca foi tão evidente, à medida que o continente europeu enfrenta os desafios de um clima cada vez mais inóspito.


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