De 2017 a 2021, a média de temperatura global deve permanecer alta, entre 0,42°C e 0,89°C acima da média entre 1981 e 2010, o que representa entre 1,02°C e 1,49°C em relação às temperaturas pré-industriais. A informação é do MetOffice, o serviço de meteorologia britânico, que divulgou, em 1º de fevereiro, sua previsão de curto prazo. Segundo o MetOffice, os recentes recordes de temperatura vistos entre 2014 e 2016 tendem a não se repetir.
A probabilidade de que a média global ultrapasse o limite de 1,5°C – o “centro da meta” do Acordo de Paris – é tida como baixa pela avaliação, que incorpora fatores naturais e causados por humanos. O aquecimento deve ser maior sobre a terra e em altas latitudes do norte do planeta. O relatório informa, ainda, que o sistema de correntes marinhas subpolares no norte do Atlântico deve sofrer aumento de temperatura, o que poderia causar impactos climáticos importantes na América, Europa e África.
Mais cedo neste ano, o órgão britânico divulgou seus dados de temperatura de 2016, com resultados um pouco mais brandos em relação aos apresentados pelos estadunidenses Nasa e Noaa, devido a diferenças de metodologia. Para o MetOffice, 2016 representou um aumento entre 0,77°C e 0,1°C acima da média de longo termo (1961-1990), e 1,1°C mais alta que a média comparada a temperaturas pré-industriais.
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