O descarte inapropriado de lixo eletrônico ainda é um problema no Brasil. Nosso país produz mais de 200 mil toneladas deste tipo de resíduo por ano, o que nos levou a liderar o ranking das nações emergentes que mais produzem este tipo de lixo por pessoa.
Em maio, o Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (TI Rio) realizou uma pesquisa sobre os efeitos de resíduos eletrônicos no meio ambiente e algumas possíveis soluções para o problema. O resultado dos estudos é um folder chamado “E-lixo no Brasil”, que aborda a questão como uma responsabilidade de todos e também fala de saídas para o descarte incorreto.
Com o objetivo de diminuir os impactos do lixo eletrônico no meio ambiente, o TI RIO fez uma parceria com as cooperativas Coopama e Coop Céu Azul que ficaram encarregadas de recolher todo resíduo eletrônico de empresas filiadas ao TI RIO gratuitamente, além de descartá-los de forma correta.
O material recolhido é dividido em duas categorias: os que não têm mais condições de uso e os que ainda podem ser reutilizados. O lixo do primeiro grupo vai diretamente para reciclagem e os do segundo são doados para famílias carentes.
A parceria entre as cooperativas e o sindicato irá melhorar o problema do descarte incorreto desses resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente além de aliviar o lixo de empresas que não sabem o que fazer com equipamentos antigos e fora de uso.
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