Celular sem ou com pouca bateria é um dos maiores problemas do mundo superconectado. Sair com o carregador de celular é algo que passou a fazer parte da rotina das pessoas, já que é preciso estar preparado para qualquer situação de emergência.
Os celulares atuais apresentam baterias recarregáveis feitas de lítio. Essas baterias são mais leves que suas antecessoras, suportam tensões e correntes elétricas maiores, além de apresentarem maior vida útil. Estima-se que as baterias utilizadas pelos smartphones modernos consigam suportar entre 400 e 500 ciclos de carga sem perdas de desempenho.
Apesar de contar com vários sensores de segurança, como termômetros, amperímetros, voltímetros e indicadores de umidade, o mau uso dos celulares pode ocasionar acidentes envolvendo o processo de carga e descarga das baterias.
O principal cuidado ao carregar a bateria do celular é certificar-se de utilizar somente carregadores originais. Apesar de operarem de maneira similar, os carregadores paralelos não passaram pelos mesmos testes de qualidade e, geralmente, não apresentam as mesmas certificações. Além disso, é provável que os carregadores mais baratos não contenham alguns dispositivos de segurança, como controladores de corrente elétrica, termômetros e dissipadores de calor eficientes.
A maior causa de acidentes com celulares ocorre durante a carga da bateria. Nesse processo, é normal que os aparelhos aqueçam em decorrência do aumento da corrente elétrica que passa por eles. No entanto, a maioria das baterias originais é desenvolvida para funcionar em altas temperaturas e é capaz de interromper o fornecimento de corrente elétrica em caso de superaquecimento.
Poeira e umidade devem ser sempre evitadas, já que o contato delas com os terminais positivo e negativo das baterias pode acarretar curtos-circuitos. Durante um curto-circuito, a bateria do celular pode atingir níveis altíssimos de temperatura, causando incêndios.
Também é fundamental evitar que o celular fique em contato com umidade excessiva, já que pode oxidar os circuitos internos do aparelho. A oxidação aumenta a resistência elétrica dos materiais condutores, elevando a energia elétrica dissipada em forma de calor durante o processo de carregamento. Esse processo pode acarretar o superaquecimento do dispositivo.
Outro cuidado importante é não cobrir o celular ou o carregador. Quando cobertos, esses dispositivos têm sua capacidade de dissipação de calor significativamente reduzida em virtude da diminuição do fluxo de calor. Assim, pode ocorrer um superaquecimento, o qual aumenta a possibilidade de mau funcionamento do aparelho.
De acordo com o professor de informática do Senac-RS Luiz Henrique Rauber Rodrigues, o superaquecimento do aparelho é o principal problema ao manuseá-lo durante o carregamento da bateria, especialmente em celulares com as opções de carga “rápida” ou “turbo”, devido à grande quantidade de energia e volts utilizados na ação.
Além de aumentar os riscos de explosão, utilizar o celular enquanto ele carrega danifica a bateria. O ideal, quando está carregando o celular, é não mexer nele, explica o docente.
Carregar o celular com ele desligado ou em modo avião pode aumentar a eficiência do processo, de acordo com especialistas. Isso acontece porque o smartphone deixa de gastar bateria com outras funções.
De acordo com pesquisadores, a tensão da tomada não altera a rapidez da recarga da bateria. O adaptador dos carregadores converte a tensão das tomadas para a tensão correta para os celulares. Isso significa que, independente da tensão, a bateria do celular vai carregar com a mesma velocidade em ambas as situações.
Não. O vício de bateria acontecia quando os celulares eram equipados com antigas tecnologias de armazenamento de carga. As tecnologias atuais baseadas em lítio não viciam, ou seja, você pode carregar o celular em qualquer momento sem causar danos à ela.
Segundo estudos, explosões são resultados de superaquecimento dos aparelhos. O calor pode gerar curto-circuito entre os polos positivo e negativo da bateria, dando início a uma reação em cadeia que leva os componentes inflamáveis da bateria à combustão. Deixar o celular carregando por muito tempo é uma das situações que pode levar ao superaquecimento e a uma possível explosão. Além disso, derrubar o aparelho também pode, eventualmente, fazer com que ele entre em curto-circuito, já que amassa os polos condutores de corrente elétrica.
No entanto, essas situações ocorrem com pouca frequência. No caso de explosão, não use água para apagar as chamas, isso só aumenta o perigo. O ideal é usar um extintor químico ou um material não inflamável e condutor, como areia e terra.
Não é aconselhável deixar a bateria completar a carga máxima, já que a exposição à alta voltagem pode prejudicá-la a longo prazo. Os smartphones possuem baterias feitas de lítio, que são desenvolvidas para serem inteligentes e otimizarem a carga, ou seja, elas são capazes de trabalhar com um bom desempenho sem precisar estar 100% carregada. O ideal é estar sempre com 50% ou 60% de carga e nunca deixar chegar no seu máximo.
Muitas pessoas têm o hábito de colocar o celular para carregar durante a noite, porém essa não é a prática mais saudável para a bateria do smartphone. Ao deixar o celular carregando a noite toda, o aparelho é submetido a um estado constante de alerta causado pelo excesso de carga. Isso também estressa a bateria e exige muito do seu desempenho. Dessa maneira, o ideal é nunca manter o celular na tomada quando estiver totalmente carregado.
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