O problema de carregar seu dispositivo móvel em ambientes externos pode acabar com a invenção do Estream – charger bank que gera energia por uma turbina debaixo d’ água
Estar em contato direto com a natureza sempre nos traz experiências ótimas. Mas às vezes é importante ter alguma conexão com dispositivos eletrônicos para facilitar a viagem. Só que, se nossos aparelhos eletrônicos não podem ser recarregados em grande parte de ambientes ao ar livre, como manter contato com a “civilização”? A empresa sul-coreana Enomad pensou em uma solução prática e sustentável para isso.
Estream é um dispositivo carregador hidrelétrico portátil que converte água corrente em energia que poderá ser usada para carregar os mais diversos dispositivos pela entrada USB. É do tamanho de uma garrafa d’água e pesa menos de um quilo; pode carregar até três celulares e, segundo a empresa, a carga é feita duas vezes mais rapidamente do que em dispositivos tradicionais. Basta emergir o aparelho em água corrente e deixar a turbina girar, criando energia – o item demora entre quatro e cinco horas para ser carregado completamente.
Diferentemente dos carregadores que funcionam a energia solar, não é possível carregar os dispositivos ao mesmo tempo em que o Estream está gerando energia, mas como ele também não é dependente da luz solar, é possível deixar o carregador na água durante a noite e, ao acordar, você terá um power bank totalmente carregado.
O Estream também pode servir como lanterna se você conseguir fazer com que ela chegue ao fim do dia com energia. A lanterna tem dois níveis de intensidade e funciona embaixo d’água, podendo ser usada como sinalizador também. O único problema é que as baterias de dentro da Estream, assim como boa parte das baterias recarregáveis, têm dificuldades de funcionar em temperaturas muito baixas, a faixa ideal é entre -5°C e 40°C, mas a empresa está investindo para que a bateria possa ser usada numa maior variedade de ambientes, como o Alaska e o Caribe.
Veja esse vídeo, em inglês, apresentando o projeto para saber mais.