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O problema, relatado em pesquisa da ONU, está na viabilidade econômica da implementação de processos amigáveis aos recursos do planeta e no reconhecimento da urgência que o tema merece

Estudo da ONU investiga a importância da sustentabilidade para o mundo dos negócios através da visão de mil CEOs, espalhados por 103 países e em 27 tipos de indústrias. A relevância do problema parece consolidada, mas há pessimismo sobre a viabilidade das ações necessárias para ajudar o planeta.

Somente 32% dos diretores acredita que estamos no caminho certo para alimentar o crescente número de pessoas no mundo, e uma fatia grande, 84%, pensa que empresas e corporações deveriam ter papéis centrais na estipulação dos objetivos e na entrega dos resultados esperados em questões sustentáveis. Quase todos, 97%, veem a sustentabilidade como uma questão importante no futuro de seus negócios.

Os resultados ilustram que CEOs acreditam na importância do manejo sustentável dos recursos do planeta e avaliam que as iniciativas na economia global são insuficientes para lidar com a situação atual. Isso passa por uma autoavaliação: 67% diz que o mundo empresarial do qual fazem parte não está agindo de maneira adequada para lidar com as dificuldades presentes. Mas os entrevistados dizem que essa inação ocorre por falta de incentivos e retornos e não por causa de inconsciência sobre o meio ambiente.

Oportunidades sem meios de alcançá-las

78% dos diretores gerais encara a rota para tornar seus empreendimentos sustentáveis como uma oportunidade para crescer e inovar. Isso pode estar refletindo uma perspectiva mundial de que garantir processos menos danosos ao planeta será crucial para manter a produtividade da economia no futuro. 79% dos entrevistados via a sustentabilidade como um meio de alcançar vantagem competitiva em seu ramo industrial.

Mas a situação da economia mundial pode influenciar muito o senso de urgência dos diretores executivos na hora de avaliar a importância da implantação de processos sustentáveis nos seus negócios. A fração dos entrevistados que via a sustentabilidade como “muito importante” para a vida das suas empresas caiu de 54%, em 2010, para 45%, em 2013. Para os CEOs, os mecanismos de mercado não estão dando conta de fornecer incentivos para que as empresas busquem e adotem iniciativas sustentáveis. Além disso, eles ainda não veem suas marcas valorizadas por tentar incluir a causa ambiental nas estratégias de suas empresas.

A importância de outros setores da sociedade

81% dos diretores veem a reputação de suas empresas como um indicador importante que os consumidores irão avaliar na hora de fazer suas compras. O grau de adesão das companhias deve depender das escolhas que as famílias fizerem no mercado de produtos e serviços. Mas o otimismo não está muito alto – 46% acredita que os principais critérios para as trocas comerciais vão continuar sendo preço, qualidade e facilidade de acesso, e a sustentabilidade será um fator secundário.

O papel dos investidores ainda é pequeno no desenvolvimento de uma rede sustentável na visão dos CEOs. 12% vê pressão por parte dos investidores como um fator importante para adotar a sustentabilidade, e 23% considera que eles constituem um guia importante para a adoção de políticas sustentáveis. Mas esse número muda novamente em projeções futuras: 63% acredita que a voz dos investidores será um fator que deve aumentar de importância com o tempo.

No geral, o relatório sobre o estudo indica que redes de colaboração entre líderes de empresas estão sendo criadas para que o mundo dos negócios faça uma contribuição significativa na solução de problemas globais. Os índices de confiança foram inferiores em relação ao último estudo em 2010, mas o reconhecimento sobre o papel que a sustentabilidade terá na economia futura está bem consolidado.


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