A chuva é um fenômeno natural caracterizado por precipitações de água. A água, quando é aquecida pelo Sol ou por outro processo de aquecimento, evapora e se transforma em vapor de água. Em seguida, esse vapor se mistura com o ar e começa a subir, formando nuvens. Ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor condensa, se transformando novamente em água. Como é pesada e não consegue se sustentar no ar, a água acaba caindo em forma de chuva.
Existem regiões do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos do Saara, Atacama e Arábia, por exemplo, o índice de umidade é baixíssimo. Isto dificulta a formação de nuvens e das chuvas. Já em regiões como a Floresta Amazônica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em função do alto índice de evaporação da água.
Os tipos de chuva correspondem às diferentes classificações de precipitação. Isso significa que a chuva pode ter processos de formação distintos, bem como características variadas, tais como intensidade, duração, grau de acidez e presença de trovoadas.
Além disso, cada tipo de chuva também está associado a uma determinada época do ano ou às características do seu lugar de ocorrência. Dessa maneira, os principais tipos de chuva são:
Além de ser fundamental para a manutenção da vida na Terra, a água da chuva têm profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas. A falta de água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e até ecossistemas devidamente implantados. Na indústria, para se obter diversos produtos, as quantidades de água necessárias são muitas vezes superiores ao volume produzido de material.
A melhor forma de armazenar água da chuva é utilizando uma cisterna. Captar e reutilizar água da chuva é ecologicamente viável, já que é uma prática que diminui a pegada hídrica por meio da economia de água potável. Mas a cisterna também pode servir para reutilizar a água de reúso da máquina de lavar, do ar-condicionado, entre outras.
Para o bom armazenamento da água da chuva, é preciso utilizar um filtro na cisterna, evitando o aparecimento de mosquitos vetores de doenças – na maioria das cisternas os filtros já vêm acoplados. Entretanto, armazenar água não é brincadeira, é necessário disciplina. As calhas devem ser limpas periodicamente para impedir a contaminação por fezes de ratos ou de animais mortos, entre outros cuidados.
Para tratar a água da chuva, utilize um filtro a vela. Insira a quantidade de água desejada e espere o filtro fazer seu trabalho. Em seguida, retire a água do filtro e ferva-a em uma panela por pelo menos cinco minutos. Normalmente, depois desse processo, a água estará pronta para o consumo, mas se você sente mais segurança utilizando cloro, pode adicionar 16 gotas de cloro sem cheiro a cada 20 litros de água. O cloro é muito eficaz para eliminar micro-organismos patógenos e tem salvado a humanidade de doenças infecciosas há muitos anos. Entretanto, seu uso a longo prazo também está associado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Também é preciso cuidado para armazenar a água da chuva que se tornou potável depois da filtragem. A melhor forma é utilizar recipientes de vidro limpos (de preferência esterilizados com água quente) específicos para esse fim. Mas você também pode utilizar aço inoxidável.
A água que será armazenada deve ser fervida para eliminar eventuais bactérias e larvas. Para aumentar a eficácia da proteção contra organismos vivos, você pode adicionar 16 gotas de cloro sem cheiro a cada 20 litros de água. Lacre a garrafa e deixe-a longe da luz do sol. Se você não encontrou nenhuma garrafa de vidro ou de inox e optou pelo plástico para armazenar a água, mantenha o galão longe de gasolina, querosene e pesticidas, pois a evaporação pode permear o plástico.
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