A cidade de São Paulo ganhou, nesse mês de maio, seu primeiro ponto público de coleta de lixo eletrônico. A inauguração aconteceu no Parque Ibirapuera, o mais visitado da América Latina, e é uma iniciativa conjunta da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, do Principado de Mônaco e do Movimento Greenk.
Alunos do colégio Guilherme Dumont Villares, associado à UNESCO, realizaram o primeiro descarte de lixo eletrônico no ponto de coleta do Parque Ibirapuera.
Além do Ibirapuera, outros parques da cidade receberão pontos públicos de coleta, em uma iniciativa inédita no país, como os parques Trianon e Mario Covas, na região da Paulista, parques do Carmo e da Vila Guilherme, entre outros.
A parceria viabilizou a iniciativa sem nenhum custo aos cofres da cidade. “O Principado de Mônaco está super honrado em fazer parte desta iniciativa. Para nós, é uma satisfação enorme presentear a cidade com os quinze coletores. O Principado é muito engajado com causas sustentáveis por acreditar que estas ações fazem a diferença no mundo. Agora esperamos o engajamento também da população para que todo este trabalho alcance o resultado merecido. Então, convidamos todos os paulistanos a participarem da iniciativa e se envolverem, para juntos fazermos a diferença aqui na cidade de São Paulo”, convoca Gisele Abrahão, Diretora da GVA, empresa de comunicação e marketing do Escritório de Turismo de Mônaco no Brasil.
O Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro, destacou a importância das instalações dos pontos públicos de coleta para a cidade. “Este é um dia muito importante para a Prefeitura de São Paulo. A custo zero para o município, vamos instalar ao todo 15 pontos de coleta, entre parques e prédios públicos da cidade. Uma preocupação com a sustentabilidade e o futuro das nossas crianças”.
“Percebemos que não adianta apenas informar e convocar a população para o descarte correto. É necessário envolver o poder público e a iniciativa privada para que, todos juntos, possamos começar a mudar a realidade do descarte do lixo eletrônico no nosso país”, afirma Fernando Perfeito, do Movimento Greenk.
Serão coletados computadores (notebooks e CPUs), impressoras, celulares, tablets, monitores, acessórios, cabos e equipamentos eletroeletrônicos de pequeno porte.
O lixo eletrônico descartado nos coletores e nas iniciativas do movimento Greenk será recolhido e transportado por empresas certificadas e homologadas pela Green Eletron, uma entidade fundada pela Abinee – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica para promover a economia circular dos eletrônicos no Brasil.
Depois disto, haverá uma triagem e tudo o que estiver ainda em condições de uso será encaminhado aos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), do projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Nos CRCs, os equipamentos serão remanufaturados e doados para escolas públicas promovendo a inclusão digital. Já os produtos e peças que estiverem fora de uso seguirão para empresa ambiental certificada, que irá desmontá-los para que os diferentes materiais sejam reinseridos na cadeia produtiva como matéria-prima.
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