O Projeto de Lei 53/2017, de autoria do Vereador Profº Padre Sergio (PT), que visa banir a prática de pulverização aérea de agrotóxicos no município, foi reprovado pela Câmara Municipal de Americana, interior de São Paulo, em 13 de setembro. A iniciativa foi barrada por nove votos contra oito.
A proposta havia sido aprovada por unanimidade em primeira discussão, mas o lobby de empresas de aviação agrícola e produtoras de veneno em cima da bancada parlamentar foi forte para estimular a rejeição do projeto.
A ONG Greenpeace participou da audiência pública que debateu a proposta e reconheceu a importância de sua aprovação para o município. De toda a área de Americana, apenas 5,85% pode receber agroquímicos por aeronaves. O Ministério Público, que constatou que não é fiscalizada a aplicação no espaço que compreende 1/3 do território americanense, apoia a iniciativa.
O PL garantiria a produção de alimentos orgânicos, a conservação de 37% das nascentes do município, maior proteção do solo, a qualidade do ar e a vida de animais da região, especialmente abelhas e pequenos mamíferos. Mais informações a respeito, você acompanha pelo endereço: goo.gl/jjQQni.
“Considerando que a cidade de Americana está situada em uma região de intensa atividade agrícola e que usa muito da prática da pulverização aérea, proibir essa atividade trará um impacto positivo muito significativo e pode servir de exemplo para outras cidades e regiões. A pulverização aérea já é proibida em outros países e é um absurdo que ainda seja permitida no Brasil”, defende Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace.
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