As empresas de tecnologia estão investindo pesadamente no desenvolvimento de inovações que melhorem o desempenho dos computadores. São novos e mais rápidos processadores, telas com melhor qualidade de imagem, e diversos outras inovações que ocasionam a obsolescência dos equipamentos eletrônicos em questão de meses.
Dessa vez, pesquisadores comandados pelo professor Wei Lu, da Universidade de Michingan, nos EUA, querem aumentar a eficiência e diminuir o tamanho dos supercomputadores se inspirando na biomimética. A ideia é utilizar processos de transmissão de informações de maneira semelhante aos encontrados no cérebro.
Os computadores comuns operam de maneira linear, passando uma informação de placa por placa, até chegar ao seu destino. Isso se dá pela forma como o computador é estruturado, que também é linear, com uma peça ligada à seguinte.
Pesquisadores estão tentando desenvolver maneiras de conectar as placas dos computadores diretamente entre si, o que fará com que dados, informações e comandos tenham uma resposta mais rápida.
Para isso, desenvolveram o “memristor” um aparelho que consegue reproduzir o processo que ocorre nas sinapses cerebrais, e que pode substituir os transistores atuais e aumentar a capacidade de processamento de dados de computadores. No lugar do cérebro humano, foi estudado o cérebro de gatos, devido ao fato de ser menos complexo.
De acordo com os cientistas, o intuito é criar um supercomputador compacto, um aparelho cujo tamanho da embalagem seja equivalente a uma garrafa de dois litros.
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