Iniciativa, que completou 11 anos em 2012, foi se expandindo para 124 lojas da rede Pão de Açúcar ao longo do anos
64 mil toneladas. É esse o número total de material (papel, vidro, plástico, alumínio e óleo de cozinha) coletado e reciclado pelo Programa Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever de outubro de 2001 até o fim de 2012. Segundo o Pão de Açúcar, 124 lojas da rede de supermercados contam com pontos de coleta em 36 cidades de oito estados brasileiros e mais o Distrito Federal.
As estações foram elaboradas em parceria com a Unilever e suas marcas Ades, Knorr, Rexona, Omo, Comfort e Seda. Elas são produzidas com material reciclado e funcionam como Postos de Entrega Voluntária (PEVs). O indivíduo só precisa depositar os resíduos nos destinos corretos. Nada é cobrado. As Estações de Reciclagem estão localizadas geralmente nos estacionamentos das unidades do Grupo Pão de Açúcar e aceitam papel, vidro, plástico, metal e, em alguns pontos, óleo de cozinha e embalagens de aerossóis.Os materiais reciclados são doados para 35 cooperativas de reciclagem parceiras do programa. Além do caráter social da ação, com a geração de emprego e renda beneficiando mais de seis mil famílias, de acordo com o Pão de Açúcar, as estações de reciclagem contribuem também com a orientação para o consumo consciente e a preservação do meio ambiente.
Aperfeiçoamento
Segundo a empresa, o projeto esteve sempre atento às demandas do consumidor. Inicialmente, o óleo de cozinha não era aceito, mas passou a fazer parte das estações em 2007. De lá até a atualidade, mais de 1 milhão de litros do produto usado já foram recolhidos. Grande parte é enviada para a produção de biocombustível. Em 2010, outro item passou a se coletado: embalagem de desodorantes aerossóis. Atualmente, 17 lojas Pão de Açúcar na cidade de São Paulo recebem o material e a iniciativa já coletou mais de 6,1 toneladas desse tipo de embalagem, que deve ter destinação diferenciada, já que exige a retirada dos gases e do líquido que são submetidos à alta pressão no interior dos frascos de alumínio, para que haja a liberação de gases e o direcionamento dos líquidos de forma segura e correta.
Sem contar que as duas empresas, por oferecerem alternativas à reciclagem, se anteciparam à discussão que acabou criando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), um plano que estabelece, dentre outras medidas, a logística reversa para reciclagem, atribuindo responsabilidades aos diversos setores envolvidos no consumo. A PNRS entrará totalmente em vigor em 2014.