Quem quis fazer um teste drive no “carro do ano” do Greenpeace, na última terça-feira, 15, nas ruas de São Paulo, teve que sofrer um pouquinho. O “lançamento” era uma carro da “Idade da Pedra” e foi o ato inicial da campanha “O carro que eu quero”, promovida pela ONG.
A ideia da iniciativa é enviar mensagens às principais montadoras de veículos automotores instaladas no Brasil, solicitando que desenvolvam carros com maior eficiência e, de preferência, elétricos. Segundo o Greenpeace, apesar de os carros terem evoluído bastante em termos de design e funcionalidades desde que o primeiro modelo foi criado, há defasagem enorme na questão ambiental, já que o setor de transportes é um dos que mais produz emissões, contribuindo para o efeito estufa.
Ao entrar no site da campanha, o usuário tem a opção de enviar um email aos presidentes das três maiores montadoras presentes no Brasil solicitando que elas se comprometam com quatro pontos:
As medidas seriam um passo para colocar o Brasil em consonância com o que é praticado atualmente na Europa.
O estudo “Eficiência Energética e Emissões de Gases de Efeito Estufa”, feito pela Coppe/UFRJ em parceria com o Greenpeace, foi divulgado na semana passada e mostrou que as emissões de CO2 dos veículos brasileiros podem ser muito menores. De acordo com o levantamento, se as montadoras que estão no país chegasse às mesmas metas europeias, as emissões de 2030 seriam mais baixas que as atuais, mesmo com o dobro da frota de veículos.
De acordo com o Observatório do Clima, o salto do setor de transporte na emissão de gases estufa foi de 143% no Brasil, no período de 1990 a 2012. A tendência é global e, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões dos transportes serão as que mais crescerão, podendo superar todas as outras até 2050.
Para saber mais sobre a campanha, acesse o site oficial.
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