Saber como descartar lâmpadas queimadas corretamente é importante para evitar danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Esse tipo de descarte é considerado perigoso, e exige cuidado especial. Entenda:
O resíduo perigoso não pode simplesmente ser colocado em sacos de lixo e destinado para o lixo comum, pois uma vez descartados em aterros e lixões esse tipo de resíduo pode contaminar o solo e a água e causar danos irreversíveis aos animais e pessoas. No caso das lâmpadas fluorescentes queimadas, um componente problemático é o mercúrio. Esse metal pesado tóxico forma aerossóis no ambiente, sendo facilmente inalado se a lâmpada se quebrar.
A inalação de altas concentrações de vapor de mercúrio pode causar dano aos pulmões, e a inalação crônica proporciona distúrbios neurológicos, problemas de memória, erupções cutâneas e insuficiência renal. No ambiente, o mercúrio contamina solo, corpos hídricos e ar, entrando facilmente na cadeia alimentar e prejudicando os animais.
Para destinar corretamente as lâmpadas, procure por postos de coleta no mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle. Você também pode, junto com outros moradores do seu condomínio, guardar todas as lâmpadas queimadas ao longo do ano e entrar em contato com a Reciclus.
A Reciclus oferece a coleta gratuita de lâmpadas usadas em condomínios nas principais cidades do Brasil. Você pode entrar em contato pelo WhatsApp: (11) 98469-1113. A organização também disponibiliza coletores em locais de fácil acesso pelo País. Você pode conferir se tem algum próximo de você.
Se você adquiriu uma lâmpada LED (light-emitting diode – diodo emissor de luz, em português), mesmo que os preceitos de sustentabilidade não tenham passado pela sua cabeça na hora da compra, você fez uma escolha mais ecologicamente correta. As LED diminuem bruscamente o desperdício de energia. Para se ter uma ideia, uma lâmpada incandescente converte apenas 5% da energia que utiliza em luz. Já a LED, tem aproveitamento de 40%. Além disso, a vida útil de um produto desses é bem longa: cerca de 50 mil horas (equivalente a mais de 5 anos e meio de utilização contínua).
Cerca de 98% dos materiais que compõem a lâmpada LED são recicláveis e não há metais pesados, como mercúrio, em sua produção (caso das lâmpadas fluorescentes). Uma luminária de LED é composta por várias lâmpadas e a lâmpada é composta por vários LEDs, o que dificulta a perda total do uso da lâmpada com facilidade.
A venda de lâmpadas incandescentes é proibida no Brasil. A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010, com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.
As vantagens da troca são muitas, como redução no consumo de energia e possibilidade de reciclagem, mas o que se deve fazer com as antigas incandescentes? Ao término da vida útil, as incandescentes não têm um destino específico por não serem recicláveis. Ainda assim, é preciso fazer o descarte correto em postos de coleta ou contratando o serviço de empresas especializadas.
A lâmpada fluorescente é um item comum nas residências e locais de trabalho por ser uma opção eficiente e econômica se for comparada com a lâmpada quente comum. Porém, há um aspecto negativo nessa escolha, como mencionado anteriormente, o interior das lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, substância muito perigosa para a saúde e o meio ambiente.
Em comparação com as lâmpadas incandescentes, existem pontos positivos e negativos. A eficiência energética, a potência da lâmpada e o tempo de vida das fluorescentes são superiores. No entanto, esse tipo de lâmpada pode se quebrar facilmente e, por conta do mercúrio, seu descarte torna-se muito complicado.
O mercúrio ainda tem a companhia do chumbo na composição da lâmpada fluorescente. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo. O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas de saúde.
O maior problema acontece quando a substância é inalada, ainda mais se a quantia de mercúrio elementar for grande, o que pode causar problemas neurológicos e até hidrargirismo (intoxicação que causa tosse, dispneia e dores no peito).
Se a lâmpada fluorescente quebrar, é preciso estar atento a alguns cuidados. Antes de limpar a área, a primeira coisa a fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.
Ventilar o ambiente também é importante. Por isso, janelas e portas precisam ser abertas o mais rápido possível. Para retirar os cacos, espere a poeira baixar (literalmente), use luvas e máscara, e os coloque em um recipiente que possa ser lacrado para limpar os pequenos pedaços em pó. Use fitas adesivas e papel toalha umedecido para limpar os últimos resíduos que podem passar despercebidos.
Se a lâmpada fluorescente quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, o material não deve mais ser usado, nem colocado na máquina de lavar. No caso de corte, procure assistência médica o mais rápido possível.
Todos os materiais contaminados devem ser descartados da mesma forma que as lâmpadas fluorescentes não quebradas, mas bem embalados e, de preferência, com aviso explicando que o material é uma lâmpada quebrada e um resíduo perigoso.
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