A próstata é um órgão localizado entre a bexiga e a pélvis do corpo masculino, sendo responsável pela produção de sêmen. O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, sendo mais raro em indivíduos abaixo dos 40 anos de idade. Não há prevenção absoluta para esse quadro, mas algumas evidências sugerem que adotar alguns hábitos de vida é fundamental. Confira oito dicas que podem ajudar a prevenir o câncer de próstata.
O tomate, a melancia e outros alimentos vermelhos devem a sua cor a um poderoso antioxidante chamado licopeno. Alguns estudos mostram que homens que consomem frutas vermelhas e tomate têm um risco menor de desenvolver câncer de próstata em comparação aos que não ingerem esse tipo de alimento.
Um outro estudo realizado na Espanha sugere que o cozimento do tomate facilita a absorção de licopeno pelo organismo. Quanto mais vermelho o tomate, melhor, porque o licopeno se acumula durante o amadurecimento. Isso significa que os tomates pálidos, comprados em lojas, que são colhidos cedo demais, têm menos licopeno do que os tomates maduros.
Os nutrientes e vitaminas encontrados nas frutas e vegetais podem diminuir o risco de câncer de próstata (confira aqui estudos a respeito: 1 e 2). Os vegetais verdes têm compostos que ajudam o organismo a quebrar substâncias cancerígenas. Além disso, ao comer frutas e legumes ao longo do dia, você ficará mais saciado e terá menos propensão procurar comida processada.
A ingestão isoflavonas tem sido associada a um menor risco de desenvolvimento de câncer de próstata. Esses compostos orgânicos podem ser encontrados em alimentos como:
Além dos alimentos ricos em isoflavona, o chá verde também pode ser um aliado na prevenção do câncer de próstata. Um estudo concluiu que homens que tomam chá verde ou suplementos de extrato de chá verde têm um risco menor de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não o fazem.
Uma revisão de vários estudos concluiu que há uma ligação entre os componentes do chá verde e um menor risco de câncer de próstata.
De acordo com uma revisão de vários estudos, tomar, todos dias, de quatro a cinco xícaras de café pode ajudar a prevenir o câncer de próstata fatal e de alto grau. Independente de quantas xícaras você bebe no geral, três xícaras de café podem reduzir o risco de câncer de próstata fatal em cerca de 11%.
Entretanto, esse efeito pode não ser visto em quem toma uma xícara ou outra ocasionalmente. Em contrapartida, altas doses de cafeína podem causar problemas, como aumento da ansiedade, batimentos cardíacos irregulares e convulsões. A Clínica Mayo adverte que não se deve ingerir mais de 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a quatro xícaras de café.
Um estudo observou que pode haver uma ligação entre o consumo de gorduras de origem animal e um aumento do risco de câncer de próstata. Além da carne, as gorduras animais são encontradas na banha, na manteiga, no leite e no queijo. Sempre que possível, substitua as gorduras de origem animal por gorduras vegetais.
Um estudo mostrou que a gordura mais saudável para fritura é óleo de cocô. Saiba mais sobre esse tema na matéria: “Qual é o melhor óleo para fritura?“. Além de inserir o óleo de coco na dieta, você também pode:
Pacientes com câncer de próstata que fumam são mais propensos a ter uma recorrência da doença. Os fumantes também têm um risco maior de morrer de câncer de próstata. Não é tarde para desistir. Quando comparados com fumantes atuais, pacientes com câncer de próstata que pararam de fumar por mais de 10 anos tiveram o mesmo risco de mortalidade que aqueles que nunca fumaram.
Estar acima do peso ou obeso está ligado a um aumento do risco de câncer de próstata agressivo. Praticar exercícios regularmente como caminhar, correr, pedalar ou nadar, por outro lado, pode ajudar a manter o peso saudável. O exercício não precisa ser chato. Varie sua rotina e convide seus amigos para participar. Você tem mais chances de descobrir se é divertido.
Pergunte ao seu médico sobre o risco de desenvolver câncer de próstata. Alguns pontos para discutir incluem:
Informe o seu médico se você está apenas começando um novo programa de exercícios, ou se você tiver os seguintes sintomas:
Fonte: Elizabeth Connor e Steve Kim; Mayo Clinic, PubMed
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