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A fumaça proveniente de atos como fritar, grelhar ou tostar comidas podem gerar a emissão de substâncias como dióxido de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono,

“Hmmm, que cheiro delicioso! Já estou com água na boca!” Quantas vezes não falamos isso ou escutamos alguém falar antes daquele almoço de domingo na casa da mãe ou da avó? O aroma do bife fritando na frigideira, o cheirinho do bacon que vamos colocar em cima da batata ou do pastelzinho do boteco; tudo que não é lá muito saudável surge como uma perdição irresistível através do olfato.

Mas é exatamente no cheiro que mora o perigo. Pelo menos é o que afirmam cientistas do Departamento de Energia do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, Califórnia. A conclusão veio a partir de uma pesquisa realizada por eles e que tinha como objetivo medir os perigos dos vapores emitidos na hora de cozinhar.

Em outras palavras, ao fritar, grelhar ou tostar comidas com equipamentos a gás ou elétricos, a fumaça ao cozinhar faz mal devido a substâncias como dióxido de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono que são emitidas e podem causar danos à nossa saúde.

Os níveis de dióxido de nitrogênio nas casas (nos EUA) com fogão a gás ultrapassam a definição de ar limpo da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA – na sigla em inglês). Tentativas de mascarar odores – incenso, velas e aromatizantes – aumentam o perigo.

Muitos acadêmicos, ao analisarem o tema da poluição interna (que ocorre em ambientes fechados, como prédios, casas, etc.), concordaram que a política e o financiamento federal costumam se concentrar na pesquisa ao ar livre – qualidade do ar, água potável, pontos de descarte de lixo perigoso e contaminação do solo. “Não tivemos tal impulso regulador para o ambiente interno, ainda que este provavelmente seja o mais importante em termos de saúde humana”, declarou Richard L. Corsi, engenheiro e professor da Universidade do Texas.

A grande solução está na qualidade dos exaustores, uma vez que as pessoas não vão deixar de cozinhar. Nunca houve muitos estudos para melhorar a qualidade e determinar a eficiência de exaustores e outros sistemas de ventilação em relação à saúde humana. Sempre foi medido o uso de energia apenas. Aliás, muitas pessoas têm exaustores em casa e não os usam justamente porque querem economizar energia ou não julgam necessário.

Apesar dos dados apontados, o objetivo do estudo não é fazer com que as pessoas cozinhem menos. Segundo Brett Singer, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, “Queremos as pessoas cozinhando. A saúde dos Estados Unidos vai provavelmente melhorar. Nós só queremos ter certeza que todos esses poluidores, vapores e umidade gerados durante o processo sejam jogados para fora”.


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