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Pesquisas apontam que quem dormiu menos engordou até um quilo a mais que aqueles que dormiram mais tempo e fizeram a mesma dieta. Outra pesquisa afirma que dormir mais aumenta a capacidade do cérebro de rejeitar frituras e doces

Se você já fez todo tipo de dieta para emagrecer e nada funcionou, talvez o problema com suas gordurinhas não esteja apenas no fato de comer muita ou pouca comida. Já pensou na hipótese de que a culpa pelo seu quilos a mais ser do seu relógio? A ciência parece concordar que de fato, dormir emagrece.

A quantidade de horas que você gasta dormindo influi diretamente na quantidade de quilos que você ganha. É isso o que diz o Dr. Steve Kubas, da Clínica Mayo, Miami, EUA, “Se você está acordando normalmente antes do que seu corpo iria querer que você acordasse, você estaria, dessa forma, conduzindo ele a um certo grau de privação de sono que está ligado ao sobre-peso”.

Mas se você ainda não está convencido e acha que essa é apenas mais uma teoria de um médico excêntrico, um estudo feito pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, reforça ainda mais a tese do Dr. Steve Kubas. Pesquisadores reuniram 16 adultos jovens e saudáveis durante duas semanas no hospital da universidade para que eles pudessem ter seu sono controlado por aparelhos e fosse possível calcular o nível de energia gasto por cada voluntário – era só medir a quantidade de oxigênio inspirado e a quantidade de dióxido de carbono expelido.

A conclusão foi a mesma: quem dorme menos perde menos peso. Isso acontece porque quem passa mais horas acordado, come mais à noite (quando o metabolismo é mais lento). Segundo a pesquisa, esse pessoal toma um café da manhã menos calórico, mas exagera nas comidinhas depois do jantar.

No fim das contas, o problema não é a falta de sono, pois os voluntários que puderam dormir até cinco horas por noite (o outro grupo podia descansar por nove horas) queimavam 5% a mais de energia. Porém, consumiam 6% a mais de calorias, o que fazia com que ganhassem um quilo a mais por semana do que os que dormiam mais tempo.

Já um outro estudo também feito por pesquisadores americanos da Universidade de Berkeley sugere que a privação do sono tem um efeito duplo na mente no que diz respeito ao apetite e que um deles é estimular a resposta de uma parte do cérebro que administra a motivação de o indivíduo comer comidas gordurosas. Para comprovar a tese, o estudo reuniu 23 jovens saudáveis que puderam dormir cerca de oito horas em uma noite e, depois, foram ao laboratório dos pesquisadores, onde tomaram um pequeno café-da-manhã com torrada e geleia. Logo após, a equipe lhes mostrou 80 imagens de alimentos diferentes e pediram que eles avaliassem a vontade de comer cada item, enquanto uma máquina de exame de imagem media a atividade cerebral dos participantes.

Uma semana após esse experimento, os mesmos participantes repetiram o teste, mas, dessa vez, ficaram acordados a noite toda e puderam comer biscoitos e frutas para repor a energia que gastaram durante a noite em que ficaram acordados. Como resultado, os participantes expressaram o desejo de comer 600 calorias a mais que da primeira vez que fizeram o teste. 


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