Há incentivos para o desenvolvimento da frota elétrica no país
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O vice-ministro da economia da Alemanha, Rainer Baake, afirmou que novos carros produzidos no país terão que ser “livres de emissões” para que a nação possa cumprir a meta de reduzir pelo menos 80% de emissões até 2050. Baake disse que não houve redução alguma nas taxas CO2 no setor de transportes na Alemanha desde 1990. A declaração foi feita num fórum promovido pelo jornal Tagespiegel.
O aumento da frota elétrica de veículos na Alemanha tem sido lenta, com cerca de 25 mil automóveis registrados no país atualmente, contra 14,5 milhões de carros que utilizam combustível fóssil. Sem contar que, com os últimos escândalos envolvendo emissões fraudadas em testes, é possível que os dados oficiais sobre poluição estejam desatualizados.
Como uma medida de incentivo a veículos elétricos e ao desenvolvimento do mercado no país europeu, o governo local está oferecendo subsídios para esse tipo de veículo e espera cortar pela metade as emissões de veículos em suas estradas até 2020. Por volta de 2030, o plano é de que haja cerca de seis milhões de veículos elétricos e híbridos registrados no país.
Alguns dos grandes fabricantes de carros do país já estão caminhando na direção apontada pelo governo, como BMW, Mercedes-Benz e Volkswagen.
No início de 2016, a cidade holandesa de Roterdã baniu veículos a diesel produzidos antes de 2011 de algumas de suas ruas para reduzir a poluição do ar. Paris, capital da França, e o governo da Noruega também expressaram intenções futuras de proibir veículos movidos a combustíveis fósseis.
Fonte: Autocar
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