Projeto se tornou possível através da biomimética
Já vimos todo tipo de ideia quando o assunto é energia renovável e limpa. Conceitos como os de energias solar e eólica já são bastante conhecidos entre o grande público em termos de alternativas à utilização dos combustíveis fosseis, principais responsáveis pelo aquecimento global.
Mas pesquisadores norte-americanos estão desenvolvendo um novo produto, com uma solução absolutamente inusitada: baterias movidas por açúcar.
Para isso, foi utilizado o processo de bioeletrocatálise realizado por enzimas, que consiste na maneira natural que microrganismos geram energia elétrica. A proposta dos pesquisadores é criar eletrocatalizadores, semelhantes aos encontrados na natureza, que consigam abastecer as células de bioenergia.
As vantagens dessa nova bateria vão além da geração de energia limpa, já que, ao contrário das baterias tradicionais, esse novo modelo não possui metais pesados e outros compostos químicos tóxicos no seu interior.
Além disso, os pesquisadores desenvolveram um sistema em que a nova bateria se torna menos sensível ao calor. O aumento do calor faz com que o tempo de aplicação da enzima seja reduzido. Para resolver esse problema, foi desenvolvido um sistema de estabilização das enzimas no interior da bateria que garante que ela seja mais tolerante ao aumento da temperatura.
De acordo com os pesquisadores, a mesma técnica pode ser utilizada para realizar o sequestro de carbono presente na atmosfera e sua transformação em energia.
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